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Grupo de venezuelanos é transferido para Brasília, São Paulo e Rio Grande do Sul
Esteio (RS) - O governo federal transferiu, nesta quarta-feira (5), 204 venezuelanos para abrigos em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Esteio (RS). São famílias que chegaram ao Estado de Roraima (RR) pela fronteira do país e estavam em situação de extrema vulnerabilidade. Os imigrantes aceitaram participar do processo de interiorização que já está na sétima etapa de transferência dos imigrantes para outras cidades brasileiras.
O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, recebeu os venezuelanos na base aérea em Brasília, e acompanhou a viagem para São Paulo e Rio Grande do Sul. “Estamos cumprindo acordos internacionais, motivados por questões humanitárias. Este processo é uma ação conjunta com organismos internacionais, entidades nacionais, governos municipais e estaduais no sentido de dar novas perspectivas a esses imigrantes. É um dever de humanidade e um gesto civilizatório de solidariedade humana”, explicou Beltrame.
Shandy Garcia, de 44 anos, caminhou 15 quilômetros para chegar a Pacaraima (RR). Agora, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), tem o sonho de dar melhores condições de vida para os pais, a esposa e os quatro filhos. “Espero uma vida melhor no Brasil. Venho com boas intenções para conseguir um emprego onde possa ganhar meu dinheiro e ajudar meus familiares, inclusive os que ficaram lá”, afirmou Garcia. Até o dia 18, está prevista a chegada de um total de 646 venezuelanos ao Rio Grande do Sul, que serão transportados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB).
Interiorização - No fim de agosto, o ministro vistoriou os abrigos que estão recebendo os imigrantes em Esteio e Canoas, região metropolitana de Porto Alegre (RS). Para cada pessoa acolhida, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está repassando aos abrigos e prefeituras o equivalente a R$ 400 reais por mês.
As etapas anteriores da interiorização já abrigaram venezuelanos nos estados de Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. O processo de interiorização conta com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Organização Internacional para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
*Por André Luiz Gomes
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