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PROJETO SINAIS
Governo lança projeto com ações de esporte, cultura e cidadania para a comunidade surda
- Foto: Clarice Castro
Brasília/DF - O Ministério da Cidadania lançou nesta quarta-feira (18) o projeto Sinais, com atividades culturais, esportivas e de cidadania voltadas aos surdos e as pessoas com deficiência auditiva. A iniciativa tem como público-alvo os inscritos nos programas de transferência de renda do governo, como o Bolsa Família. Nessa primeira etapa, participam cinco municípios – que irão oferecer as atividades nas Estações Cidadania, já no próximo ano. A escolha de cada um deles partiu de um levantamento que identificou o maior número de surdos inseridos nos programas sociais. São eles: Araucária (PR), Abaetetuba (PA), Salvador (BA), Aparecida de Goiânia (GO) e São Bernardo do Campo (SP).
Para a implementação da proposta, o Ministério da Cidadania investiu cerca de R$ 1,8 milhão. Promover a inclusão e a autonomia da comunidade surda, segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, é prioridade. Em todo o Brasil, existem cerca de 10 milhões de surdos ou pessoas com alguma deficiência auditiva. “Queremos que não só a Libras, Língua Brasileira de Sinais, seja ensinada, mas que haja essa inclusão, a possibilidade de que o surdo tenha uma participação nos espaços públicos”, declarou.
O Projeto Sinais é fruto de uma parceria entre o Ministério da Cidadania, por meio das secretarias Especiais do Desenvolvimento Social e do Esporte, Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial da Cultura, e Ministério da Educação. A iniciativa conta ainda com o apoio do Pátria Voluntária, programa coordenado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. “O projeto Sinais vem para provar que não há barreiras para o desenvolvimento integral e autonomia das pessoas surdas quando oferecemos oportunidades iguais no acesso ao esporte, educação e cultura. Neste governo ninguém vai ficar para trás”, disse.
A meta do projeto é atender ao menos 100 pessoas surdas, por núcleo da Estação Cidadania, a partir de 6 anos de idade. Além disso, serão reservadas 70% das vagas para pessoas com deficiência auditiva, durante toda a vigência do projeto. As outras vagas poderão ser ofertadas também para as famílias dos surdos. O secretário Especial do Esporte, general Décio Brasil, apontou o principal benefício que o programa levará para a comunidade surda de baixa renda. “Vai possibilitar o acesso dessa parcela significativa da sociedade a esse projeto que, através do esporte, faz a inclusão social. As políticas do governo nessa área têm essa finalidade”, ressaltou o secretário Especial.
Intérprete de Libras e diretor do Centro Educacional de Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal), em Brasília, padre José Rinaldi, avaliou positivamente a implementação do programa. “Os surdos, sem um meio de comunicação, ficam à margem. Não só da sociedade, mas da vida”, comentou.
Estiveram presentes no evento o secretário Especial do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, e os secretários de Articulação e Parcerias, Cezar Schirmer, de Cuidados e Prevenção às Drogas, Quirino Cordeiro, de Inclusão Social e Produtiva Rural, José Roberto Cavalcante, de Avaliação e Gestão da Informação, Vinícius Botelho, e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social substituto, Gabriel Citton, que ficará na coordenação do projeto.
Por André Luiz Gomes
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania
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