Notícias
Infraestrutura
Governo Federal vistoria obras de transposição do Rio São Francisco
Foto: MDR
Chegamos agora com o Auxílio Brasil, que além dos R$ 400 para quase 18 milhões de famílias necessitadas, emancipa o cidadão. Para além da rede de proteção, está ali o apoio para ele superar a condição de pobreza, que é possível somente com infraestrutura, com água na torneira" - ministro da Cidadania, João Roma
Infraestrutura hídrica, segurança alimentar e transferência de renda. Esses são pilares que têm sido o foco de atuação do Governo Federal para melhorar a qualidade de vida das famílias mais vulneráveis do Nordeste. Nesta terça-feira (08.02), os ministros da Cidadania, João Roma, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em visita ao núcleo operacional que controla o bombeamento de água do Rio São Francisco em Salgueiro (PE).
A comitiva vistoriou ainda a Estação de Bombeamento 3, onde realizou o acionamento das bombas no Núcleo de Controle Operacional. As estruturas integram o Eixo Norte do projeto do Rio São Francisco que leva água ao semiárido nordestino.
“Ninguém faz nada sozinho, sempre necessitamos de alguém ao nosso lado para atingir [um] objetivo, quer seja num concurso, quer seja na realização de uma obra. Conto, de forma direita, ao meu lado, com 23 ministros para atingir esse objetivo. Junto com eles, [conto com] secretários, servidores públicos federais, estaduais e municipais. Minha gratidão a todos eles que participaram e participam dessa obra fantástica que estamos vendo aqui do lado. Só tem noção do que foi feito aqui quem realmente enxerga uma obra dessa”, disse o presidente Jair Bolsonaro.
“Estamos muito felizes de estar aqui protagonizando uma cena que muitos sonharam, mas não chegaram vivos nesse dia, para ver que ele se tornaria realidade. Sabemos a diferença que isso vai fazer”, destacou o ministro da Cidadania, João Roma, que acrescentou ainda sua missão à frente da pasta de emancipar os mais pobres da dependência do Estado. Para ele, as obras de infraestrutura são fundamentais para atingir esse objetivo.
“Por isso, que chegamos agora com o Auxílio Brasil, que além dos R$ 400 para quase 18 milhões de famílias necessitadas, emancipa o cidadão. Para além da rede de proteção, está ali o apoio para ele superar a condição de pobreza, que é possível somente com infraestrutura, com água na torneira, para ele poder plantar e ter sustento da família”, prosseguiu o ministro da Cidadania.
Pelas regras do Auxílio Brasil, as famílias que tiverem aumento da renda familiar mensal que ultrapasse R$ 210 por pessoa e que apresentem em sua composição crianças, jovens de até 21 anos ou gestantes poderão permanecer no programa por até 24 meses, sem que o seu benefício seja cancelado em razão deste aumento.
O objetivo é dar aos beneficiários a segurança de que eles terão o acompanhamento e a proteção de renda do Governo Federal durante o processo de construção da sua autonomia financeira. “Diferente do programa anterior, o Auxílio Brasil, quando o pai ou a mãe de família consegue trabalho com carteira assinada, eles não perdem o benefício. Eles têm acesso ao salário e a mais R$ 200 para estímulo da superação da pobreza”, explicou João Roma.
De forma simbólica, foi entregue um cartão a mais uma família contemplada pelo Auxílio Brasil no Nordeste. A região corresponde a 47% (8,3 milhões) do total de 17,5 milhões de famílias contempladas com o benefício em janeiro. Um recorde na história dos programas de transferência de renda do país.
Nesta terça-feira e quarta-feira (09.02), a comitiva visitou Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte para participar de eventos relativos ao Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Infraestrutura Hídrica
Esta estação elevatória, que termina com a água chegando ao Rio Grande do Norte, é uma obra vultosa. Um dia do funcionamento dela equivale a 30 dias de carro-pipa pelo Nordeste" - presidente Jair Bolsonaro
O núcleo de controle operacional em Pernambuco é responsável por concentrar, processar e controlar as redes de Tecnologias de Informação, as estações de bombeamento, subestações, estruturas de controle e tomadas de água dos eixos Norte e Leste do projeto do Rio São Francisco.
A estação de bombeamento é um empreendimento formado por um conjunto de motobombas, válvulas e acessórios interligados capazes de garantir um volume contínuo de adução de água. A partir da Estação de Bombeamento 3, a água segue o trajeto por canais e reservatórios até o Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
“Esta estação elevatória, que termina com a água chegando ao Rio Grande do Norte, é uma obra vultosa. Um dia do funcionamento dela equivale a 30 dias de carro-pipa pelo Nordeste. É uma obra que, mais do que economizar recursos dos impostos de vocês, vai, efetivamente, levar aquilo que está na Bíblia: ‘Água é vida’. Algo que vocês, seres humanos, não podem abrir mão”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro.
A transposição
Desde 2019, o Governo Federal investiu R$ 3,49 bilhões para que água do São Francisco pudesse chegar ao Ceará e ao Rio Grande do Norte e, também pelo Eixo Norte, à Paraíba – o estado já é atendido, desde 2017, pelo Eixo Leste. Isso representa 23,94% de tudo que foi alocado na obra, uma média anual de R$ 1,16 bilhão, a maior entre todas as gestões do Governo Federal. De 2008 a 2015, o aporte foi de 56,68% do total (média anual de R$ 1,03 bilhão) e, de 2016 a 2018, de 19,38% (média anual de R$ 942,4 milhões).
Quando todas as obras complementares estiverem concluídas, mais de 16,47 milhões de brasileiros, de 565 municípios de sete estados nordestinos, serão beneficiados pelas águas do Rio São Francisco.
São Francisco mais longe
Além de concluir e colocar em operação todo o Eixo Norte, o Governo Federal iniciou um novo ciclo, retomando o projeto original da transposição e, com isso, um compromisso feito com a população de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Três projetos foram priorizados: o Ramal do Agreste, maior obra hídrica de Pernambuco, foi concluído em 2021, com 99% da obra e do repasse de recursos executado pela atual gestão. Além disso, foram iniciadas as obras do Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte, e lançada a licitação para construção do Ramal do Salgado, no Ceará.
Somados aos canais principais, são cerca de três mil quilômetros de canais e adutoras que foram, estão ou serão construídos pelo Governo Federal para levar água ao semiárido nordestino. Além de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, essas estruturas vão ainda mais longe, atendendo outros estados da região, como Alagoas, Sergipe e Bahia.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania, com informações do Palácio do Planalto e do Ministério de Desenvolvimento Regional