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Governo federal investe na capacitação e no apoio a agricultores familiares
Brasília - O agricultor familiar Raimundo Nonato de Souza, de 47 anos, mora na zona Rural de Benevides, no Pará, e foi beneficiado pelo Programa de Fomento Rural. Ele recebeu assistência técnica e um benefício de R$ 2,4 mil para investir na criação de aves do tipo Caipirão, – valor que não precisará devolver ao governo federal. Por conta própria, provavelmente, Raimundo não conseguiria estar criando os animais, porque para sobreviver conta com o apoio de R$ 240 que ele e a esposa recebem do Bolsa Família.
Mas, o benefício fez com que a criação de aves de Raimundo se tornasse realidade. Já é a quarta vez que o produtor reinveste o dinheiro repassado a fundo perdido para fazer a produção crescer. “Com a primeira parcela fiz o galpão. Na segunda, para comprar os pintos e a ração. E, agora, estou mantendo. Já estou na quarta remessa das galinhas e estou aumentando”, conta o agricultor familiar.
Assim como Raimundo, mais de 30 mil famílias devem ser incluídas, ainda neste ano, por meio do Programa de Fomento Rural. Segundo o secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural, José Roberto Carlos Cavalcante, o governo federal está empenhado em garantir a segurança alimentar e a autonomia das famílias mais pobres do campo e possibilitar o acesso delas ao mercado no futuro. “O objetivo é qualificar estas famílias, possibilitar que o projeto se torne viável. Além disso, queremos ajudá-las a sair dessa situação de vulnerabilidade social. Por isso, o programa prevê dois anos de assistência técnica continuada para que o projeto realmente tenha êxito e que ela possa progredir”, disse.
A seleção das famílias para participar do fomento é realizada pelas empresas de assistência técnicas, como a Emater, e outras entidades que atuam no campo, contratadas pelo governo federal para oferecer o serviço de acordo com informações do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.
Cavalcante ressalta que o governo federal tem promovido diversas ações, inclusive a compra de produtos dos agricultores familiares por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com diversas modalidades que vão desde a compra do leite até a de outros alimentos para atender famílias em vulnerabilidade social. A expectativa é adquirir produtos de mais de 80 mil agricultores em todo o País. O secretário destaca o papel da ação para que o agricultor continue na zona rural. “A intenção é fixar ele no campo, mostrar para ele o quanto é importante a produção dele. Para 2019, queremos atender pelo menos 85 mil famílias de agricultores familiares”, explica o secretário nacional.
Além disso, o governo federal também reforça o papel do acesso à água para produção com o Programa Cisternas, que já atendeu mais de 203 mil famílias no Semiárido com a entrega de reservatórios que captam a água da chuva.
*Por André Luiz Gomes
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