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Segurança Alimentar
Governo Federal destina R$ 345 milhões para reforço nutricional e combate à obesidade em crianças e gestantes do Bolsa Família
Foto: Júlio Dutra/Min. Cidadania
A desnutrição e a obesidade são fatores de risco para o agravamento da infecção pelo covid-19 e se tornam ainda mais perigosas quando tratamos de um universo que inclui crianças e gestantes. A portaria publicada hoje reforça a atenção que o governo do presidente Jair Bolsonaro oferece aos brasileiros que mais precisam”
João Roma, ministro da Cidadania
O Governo Federal garantiu um repasse de mais de R$ 345 milhões para o combate à desnutrição e à obesidade de crianças e gestantes atendidas pelo Bolsa Família durante a pandemia de Covid-19. A portaria que garante os recursos foi assinada, nesta terça-feira (11.05), em Brasília, durante cerimônia no Palácio do Planalto. Estiveram presentes, entre outras autoridades, o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Cidadania, João Roma, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Os recursos integram um repasse de quase R$ 1 bilhão do Ministério da Saúde para o enfrentamento à Covid-19 na atenção primária, considerada a porta de entrada de pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Informações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde indicam que 8,2% das crianças com menos de cinco anos atendidas pelo Bolsa Família apresentam desnutrição e 7,6%, obesidade. Entre as crianças com idade entre cinco e sete anos, 7,1% apresentam desnutrição e 12,8%, obesidade. Já entre as gestantes, 17,1% apresentam baixo peso e 19,3% obesidade para a idade gestacional.
Com os recursos adicionais, será possível ampliar a Vigilância Alimentar e Nutricional Individual, por meio de busca ativa; acompanhar a saúde de menores de sete anos e grávidas e implementar ações integradas de caráter familiar e comunitário para segurança alimentar. A portaria garante ainda a possibilidade de ações de prevenção e promoção da saúde, como aferição de peso, altura e avaliação do consumo alimentar; realização de acompanhamento individual de saúde, como o crescimento e desenvolvimento infantil e pré-natal; acompanhamento de condicionalidades de saúde do Bolsa Família; e implementação de ações com outros setores para além da saúde, para prevenção, controle e tratamento da má nutrição.
“A desnutrição e a obesidade são fatores de risco para o agravamento da infecção pelo covid-19 e se tornam ainda mais perigosas quando tratamos de um universo que inclui crianças e gestantes”, disse o ministro João Roma. “A portaria publicada hoje pelo Ministério da Saúde reforça a atenção que o governo do presidente Jair Bolsonaro oferece aos brasileiros que mais precisam. É um novo exemplo de articulação de política social que favorece o cidadão e o país”, completou.
O ministro da Cidadania, João Roma, durante a cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Júlio Dutra |
“A portaria é a materialidade de um compromisso do presidente Jair Bolsonaro em investir na Atenção Primária. Estamos alocando cerca de R$ 1 bilhão para a Atenção Primária, que é onde começa a assistência à saúde. Esse sempre foi o compromisso do atual governo”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga.
Do total de recursos alocados pelo Governo Federal, R$ 120 milhões se voltam, ainda, para ações estratégicas de apoio ao cuidado de pessoas idosas, além de fortalecer equipes de assistência à saúde de povos e comunidades tradicionais com outros R$ 48,3 milhões. “Os impactos da pandemia atingem, principalmente, os segmentos mais vulneráveis. Diante desse quadro, o Governo Federal vem tomando, desde o ano passado, medidas de proteção social para assegurar renda, saúde e segurança alimentar aos brasileiros”, concluiu o ministro João Roma.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania