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Governo Brasileiro discute Cooperação Sul-Sul para a agenda da alimentação urbana em evento na Colômbia
Foto: MDS
Mais de 750 milhões de pessoas ao redor do mundo passaram fome em 2022. A estimativa divulgada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) ultrapassa os números de 2019 em mais de 120 milhões. Somado a isso, os efeitos das mudanças climáticas, os conflitos ao redor do mundo e a crescente urbanização da população (sete em cada 10 pessoas viverão nas cidades até 2050) são fatores que incidem fortemente sobre os sistemas agroalimentares, desde o campo até às cidades. A FAO aponta ainda o enorme desafio de garantir a todas as pessoas o acesso a dietas acessíveis e saudáveis.
De olho neste quadro de perigos e oportunidades, representantes de países da América Latina e do Caribe estão reunidos em Bogotá, na Colômbia, de 21 a 23 de novembro, para um intercâmbio regional entre governantes de cidades e territórios cujas experiências contribuam para a transformação dos sistemas alimentares urbanos e para a garantia progressiva do direito humano à alimentação, com foco na cooperação Sul-Sul para a agenda alimentar urbana.
A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome (Sesan/MDS), Lilian Rahal, representa o Brasil no evento, que é promovido pela representação da FAO na Colômbia.
O reestabelecimento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e de toda agenda de cooperação internacional a ela associada corrobora com o compromisso do país de contribuir para as transformações dos sistemas de recursos alimentares dos demais países da região rumo à sustentabilidade, resiliência e saúde e ao fortalecimento dos sistemas de governança que articulem produção, acesso e consumo de alimentos, especialmente para grupos populacionais vulneráveis.
Nesta terça-feira (21.11), a secretária Lilian Rahal fala sobre o marco da cooperação Brasil-Colômbia abordando experiências brasileiras, como a luta contra a fome e as políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, Programa Fome Zero, compras públicas locais da agricultura familiar, governança, agroecologia e alimentação saudável.
Resultados esperados
Os organizadores esperam que a troca de conhecimentos e experiências em sistemas agroalimentares urbanos sustentáveis promova a aproximação entre autoridades nacionais e subnacionais de forma que estabeleçam e intensifiquem vínculos com base em diretrizes para o desenvolvimento urbano por meio da transformação dos sistemas alimentares e cooperação Sul-Sul.
Assessoria de Comunicação - MDS