Notícias
Covid-19
FMI aponta que Auxílio Emergencial superou as expectativas e diminuiu a pobreza no Brasil
O relatório Artigo IV do Fundo Monetário Internacional (FMI), que trata do Brasil, destacou que o Governo Federal respondeu rapidamente à crise causada pela pandemia do novo coronavírus com a criação do Auxílio Emergencial. Segundo o documento divulgado anualmente pela instituição financeira, o benefício que atingiu diretamente 67,8 milhões de pessoas – cerca de um terço da população – superou os impactos negativos gerados pela paralisação da atividade econômica. O investimento no programa passa de R$ 260 bilhões.
É mais um reconhecimento internacional, fundamentado em dados, de que o Governo Federal agiu com competência e rapidez para enfrentar e superar os impactos da crise gerada pela pandemia. Criamos uma rede de proteção social e realizamos uma operação única no planeta pela dimensão e eficiência”
Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania
O FMI aponta que até 23 milhões de cidadãos deixaram de entrar na extrema pobreza no auge da pandemia. Sem o Auxílio Emergencial, esse percentual teria aumentado de 6,7% para 14,6%. Além disso, o benefício fez a taxa de pessoas pobres no país diminuir para 5,4%. Programas de preservação do emprego, suporte financeiro para os estados e crédito para os pequenos negócios também foram apontados no relatório, divulgado nesta quarta-feira (02.12), como iniciativas que ajudam o país a enfrentar as adversidades.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, enfatizou a importância dos programas sociais e a dimensão do Auxílio Emergencial. “Este é mais um reconhecimento internacional, fundamentado em dados, de que o Governo Federal agiu com competência e rapidez para enfrentar e superar os impactos da crise gerada pela pandemia. Criamos uma rede de proteção social e realizamos uma operação única no planeta pela dimensão e eficiência”, destacou.
Um estudo recente do economista Vinicius Botelho, pesquisador associado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), já apontava índices semelhantes. Segundo ele, o Brasil teria passado de uma taxa de 10,3% de população pobre em dezembro de 2019 para 14% em setembro deste ano se não fossem os programas sociais do Governo Federal.
Além disso, a pobreza chegou ao menor patamar da história, com uma taxa de 2,4% de pobreza monetária (que leva em consideração apenas a renda recebida pelo indivíduo) em setembro, mesmo com um incremento de 40% da demanda pelos programas sociais.
PIB e consumo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (03.12) os resultados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, que mostram um crescimento de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período anterior. É a maior variação desde o início da série, em 1996. O índice coloca a economia do país, que ainda sofre os efeitos da crise gerada pela pandemia, no mesmo patamar de 2017.
Pela ótica da despesa, o que mais pesa é o consumo das famílias (65%), que teve expansão de 7,6%. Recentemente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 0,8% em novembro e atingiu o maior patamar desde maio.
A elevação do ICF representou um crescimento de 69,8 pontos, resultado que reforça a confiança dos brasileiros na recuperação econômica. “A melhora das percepções em relação ao mercado de trabalho e a continuidade do Auxílio Emergencial, mesmo em valor menor, foram suficientes para levar segurança para os consumidores, principalmente no longo prazo”, ressaltou na ocasião José Roberto Tadros, presidente do CNC.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania