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Cuidado social
Embaixadores de países nórdicos compartilham experiências na diminuição da desigualdade social
Foto: Roberta Aline/MDS
O investimento na política de cuidados e família foi um dos assuntos que os embaixadores Eva Pedersen, da Dinamarca, Odd Ruud, da Noruega, Johanna Karanko, da Finlândia, e Sten Engdahl, encarregado de Negócios da Embaixada da Suécia, vieram debater com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, nesta sexta-feira (17.03).
Segundo Johanna Karanko, todas as mães finlandesas recebem um subsídio de maternidade quando nasce um bebê. “As mães podem escolher entre um subsídio monetário ou um pacote composto por vestuário de boa qualidade e produtos de cuidados neonatais. Com essas medidas, a taxa de mortalidade infantil na Finlândia é uma das mais baixas do mundo”, explicou.
O representante da Suécia disse que o país concede 480 dias de licença parental, ajudando a criar laços mais fortes entre pais e filhos. De acordo com Sten Engdahl, o sistema de segurança social promove também leis rigorosas sobre violência contra as mulheres. “A igualdade de gênero é outro pilar da sociedade sueca, assegurando que as mulheres e os homens tenham as mesmas oportunidades em todas as esferas da vida”, ressaltou.
Para o ministro Wellington Dias, é fundamental trocar experiências com outros países na área social. “O encontro com a representação das Embaixadas da Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega nos mostrou que esses países também viveram situações de problemas sociais, fizeram planejamento e alcançaram hoje uma situação da melhor qualidade de vida no planeta. Isso é possível também para o Brasil", apontou.
O titular do MDS acenou ainda a intenção de firmar parcerias na área de cuidados e família. “Estamos acertando uma parceria nessa área porque eles têm experiência e uma rede muito eficiente de proteção a crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Esses países são referência no mundo com experiências voltadas para o social”, completou o ministro.
Wellington Dias sugeriu ainda que as empresas estrangeiras abram possibilidades para absorver pessoas inscritas no Cadastro Único no mercado de trabalho, por meio de qualificação e profissionalização básica.
Assessoria de Comunicação - MDS