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Formação
Em Teresina, curso capacita profissionais que atuam no atendimento a migrantes e refugiados indígenas da etnia Warao
Para aprimorar o atendimento aos refugiados e migrantes indígenas Warao que vivem no Piauí, o governo do Estado, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), promoveu um curso de capacitação para os profissionais que atuam na linha de frente com o público.
O Curso de Formação para Proteção e Atendimento da População Indígena Refugiada e Migrante no Piauí, promovido nos dias 27 e 28 de março, em Teresina, capacitou servidores, gestores, organizações da sociedade civil que trabalham diretamente com a população, e também representantes da comunidade Warao.
Analista técnica de Políticas Sociais da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS, Mônica Alves Silva destacou alguns desafios e a importância do trabalho desenvolvido. Para ela, a formação traz diversas reflexões e diretrizes que vêm sendo fortalecidas nos últimos anos com a população indígena venezuelana no território brasileiro e, agora, os profissionais poderão multiplicar o conhecimento com suas equipes e enfrentar de perto a discriminação contra esses povos.
“Nós do MDS temos dado ênfase à Política Nacional de Assistência Social, mas também na perspectiva de diálogo com diversos setores municipais, estaduais e sociedade civil. Ainda temos muitos desafios, precisamos aprofundar mais esse conhecimento, com base na escuta dessa população”, frisou Mônica.
Para a secretária estadual das Relações Sociais, Núbia Lopes, a formação dos profissionais é um passo importante para melhorar o atendimento aos indígenas e migrantes na região. “Esse é um momento em que os profissionais que atuam diretamente com a população indígena e migrante podem compartilhar os desafios que enfrentam no dia a dia e, com isso, podemos buscar novas formas de atendimento para aprimorar os conhecimentos sobre a comunidade indígena”, destacou.
Já a assistente sênior de campo para Proteção Indígena do ACNUR, Vanusa Nunes, ponderou que estão sendo abertas novas portas para o diálogo em prol da comunidade indígena e de migrantes no Piauí. “Esses povos, quando saem de suas cidades de origem, além de enfrentar barreiras linguísticas, enfrentam barreiras culturais e de acesso à saúde e educação. Aqui tratamos sobre instrumentos para defesa dos direitos das populações indígenas”, explicou.
Assessoria de Comunicação - MDS