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Em Seminário na China, ministro Wellington Dias destaca fatores econômicos e sociais que retiraram 24,4 milhões da fome em 2023
Durante a abertura do “Seminário Econômico Brasil-China: os próximos 50 anos”, em Pequim, na China, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que incluir a pauta social no contexto de um debate empresarial é algo que representa os esforços de um Estado que se preocupa com os interesses de sua população. Segundo ele, isso representa o espírito da atual gestão do presidente Lula, que definiu a área social como um dos pilares que garante a sustentabilidade do crescimento econômico.
"O crescimento econômico aliado ao desenvolvimento social faz parte do DNA do trabalho da Força-Tarefa que está criando a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza a partir do G20, cuja pretensão é reunir os esforços de todos os atores dos quatro cantos do mundo - incluindo as empresas - para lutar contra os males que afligem mais de 700 milhões de pessoas em todo o planeta, principalmente a fome", afirmou Wellington Dias.
Ao se dirigir a um público de mais de 750 pessoas, composto por empresários brasileiros e chineses, autoridades do governo do país asiático, convidados e integrantes do governo do Brasil, o titular do MDS destacou não haver crescimento econômico permanente sem investimento para inclusão social. "As evidências científicas são de que a inclusão socioeconômica é mais sólida na própria estabilidade e no crescimento econômico", prosseguiu.
O evento foi organizado pela vice-presidência do Brasil em conjunto com a Apex Brasil e o Ministério das Relações Exteriores, embaixada do Brasil na China, China Council for International Investment Promotion, Ministério do Comércio Chinês e China International Trade Representative. Também contou com o apoio do Conselho Empresarial Brasil-China, China-Brazil Business Council e da Confederação Nacional da Indústria do Brasil.
Para Wellington Dias, desde o primeiro dia de governo, o presidente Lula tem trabalhado para novamente tirar o Brasil do Mapa da Fome. "Tivemos êxito em 2023: no total, 24,4 milhões de pessoas saíram da insegurança alimentar. Um recorde histórico, com redução de 73%, caindo de 15,5% da população brasileira para 4,1%", explicou.
Fatores econômicos como o crescimento do PIB, o aumento do emprego, redução da inflação, especialmente dos alimentos, aliados à retomada e fortalecimento dos programas sociais, foram apontados pelo ministro como as causas principais da retirada das pessoas da situação de fome em apenas um ano.
"Esse feito notável foi alcançado através de uma série de medidas que impulsionaram o crescimento econômico com o aumento de 2,9% do nosso PIB, queda da taxa de desemprego, aumento do rendimento médio, aumento do consumo das famílias, aumento real do salário-mínimo e as mudanças no Programa Bolsa Família que passou a estimular a formalização do emprego ou empreendedorismo", analisou o titular do MDS.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, convidou os empresários chineses a trabalharem juntos com o Brasil na inovação, modernização, mobilidade verde e sustentabilidade. "Vamos estimular todas as rotas ecológicas", destacou.
Geraldo Alckmin também destacou a capacidade da indústria brasileira em exportar seus produtos e convidou as empresas chinesas a trabalharem em conjunto por um comércio desburocratizado: "Podemos juntos agregar valor e fortalecer parcerias".
Também apresentaram propostas de investimentos para os empresários chineses os ministros da Casa Civil, Rui Costa, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequena Empresa, Márcio França.
Assessoria de Comunicação - MDS