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Primeira Infância
Em Natal, ação piloto do Criança Feliz e do Conta pra mim fortalece vínculos familiares por meio de histórias infantis
Foto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania
Incorporar as práticas de literacia no dia a dia das famílias. Esse é um dos objetivos da ação piloto dos programas Criança Feliz, do Ministério da Cidadania, e do Conta Pra Mim, do Ministério da Educação, desenvolvida na cidade de Natal (RN). Há um mês em execução, a iniciativa leva pequenas publicações de histórias infantis para as visitas domiciliares a famílias em vulnerabilidade atendidas pelo Criança Feliz. A intenção é contribuir para que as crianças desenvolvam uma série de habilidades e conhecimentos de pré-alfabetização.
» Fotos em alta resolução dessa reportagem (Flickr)
Um dos nossos objetivos é fazer com que essas famílias fortaleçam o vínculo familiar, que isso, a prática de literacia, nos acrescenta, além do estímulo à linguagem e ao desenvolvimento da criança"
Luciana Siqueira, secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania
Em Natal, o programa do Ministério da Cidadania conta com 40 visitadores que atendem 1.300 famílias. Os visitadores receberam o treinamento do Conta pra Mim para aplicar as novas dinâmicas com as famílias e os kits de leitura, compostos por 20 livros infantis e materiais de orientação.
"Um dos nossos objetivos é fazer com que essas famílias fortaleçam o vínculo familiar, que isso, a prática de literacia, nos acrescenta, além do estímulo à linguagem e ao desenvolvimento da criança", afirmou a secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira.
Os dois programas do Governo Federal têm como foco o desenvolvimento de crianças na Primeira Infância, com idade de zero a seis anos. Por meio de estratégias simples, divertidas e informais, as famílias são estimuladas a realizarem conversas, leituras, brincadeiras e atividades informais. Assim, os pais contribuem para o desenvolvimento da linguagem dos filhos, ajudando os pequenos a compreender melhor o que escutam e a falar com mais desenvoltura e clareza.
"O Criança Feliz e o Conta Pra Mim são superimportantes não só para a primeira infância, mas para a sociedade de forma geral. Agradeço por Natal ter sido escolhida para executar o projeto piloto. É com satisfação estamos entre as capitais selecionadas para desenvolver esse belo trabalho", disse a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal, Ana Valda Teixeira Galvão.
Alexandra da Costa, 27 anos, vive no bairro Felipe Camarão com os dois filhos: Abney Emanuel, dois anos e cinco meses, e Ana Clara, 11 anos. Beneficiária do Auxílio Brasil, ela recebe as orientações do Criança Feliz e já colhe os resultados da prática de leitura com o filho caçula.
"Eu achei que ele não fosse gostar devido a algumas dificuldades dele em função do Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas comecei a ler todas as noites, mostrar o livrinho, e ele começou a demonstrar bastante interesse. Agora, ele pega, folheia, diz os nomes dos bichinhos. Já vejo a evolução dele", disse Alexandra.
Para o secretário adjunto da secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social do Rio Grande do Norte, Adriano Oliveira, iniciativas com foco na primeira infância têm o poder de transformar o país. "Os feitos da educação demoram a acontecer e, se a gente quer ver um país do futuro, esse futuro começa agora. A construção do cidadão do futuro começa no fortalecimento de vínculos, sobretudo familiares. É aí que a gente vê e consolida a transformação que a gente deseja", disse.
Alexandra da Costa e o filho Abney Emanuel em Natal. Foto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania |
Mais de 60 milhões de visitas
O Criança Feliz está presente em todos os estados e no Distrito Federal, com adesão ativa em 3.027 municípios e 1,59 milhão de indivíduos visitados em 1,33 milhão de famílias, segundo dados referentes a março de 2022. São 1,27 milhão de crianças e 321 mil gestantes acompanhadas. O total de visitas ao longo da história do programa supera 60,9 milhões.
O Criança Feliz atende prioritariamente gestantes, crianças de até trinta e seis meses (três anos) e suas famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e crianças de até setenta e dois meses (seis anos) e suas famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania