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Cuidados e prevenção às drogas
Em Curitiba, Ministério da Cidadania realiza visita técnica em comunidade terapêutica
O lema "Ajudar quem quer ser ajudado" está estampado em uma placa na Associação Casas do Servo Sofredor (CSS), localizada no Mosteiro Monte Carmelo, em Curitiba. É no sítio, no meio do bairro Pinheiro, que a sede da comunidade terapêutica realiza o trabalho que garante dignidade e autonomia a pessoas em situação de dependência química e/ou alcoólica.
O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, realizou visita técnica na instituição nesta quinta-feira (04.08). Participaram da visita a secretária substituta da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), Cláudia Leite, o frei Cleiton, responsável pela comunidade terapêutica. Também estiveram o secretário de Defesa Social e Trânsito do Paraná, Péricles de Matos, a presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba, Maria Alice.
“O trabalho das comunidades terapêuticas oferece um suporte, um apoio às pessoas com dependência química, proporcionando desde um local para acolhimento até uma atividade laboral, para que possam vir a ser reinseridas na sociedade e no mercado de trabalho quando saírem desse tratamento”, afirma o ministro Ronaldo Bento.
Na Associação Casas do Servo Sofredor, o trabalho é baseado nos princípios do humanismo, da ética, da paz e dos direitos humanos em prol da saúde, dignidade e autoestima. O foco é a reinserção das pessoas em suas famílias e na sociedade. São acolhidos dependentes químicos sem distinção de sexo, raça, nacionalidade, posição social, estado civil ou convicções religiosas.
O Ministério da Cidadania financia 45 vagas para homens e outras 15 para mulheres, essas acolhidas em outra unidade da associação. A CSS conta, além da unidade sede, com outras duas em Curitiba (uma masculina e uma feminina) e com 10 casas que funcionam como um segundo passo para a reinserção social.
“Nas casas de segundo passo, acolhemos as pessoas egressas da comunidade, quando termina o período de nove meses”, explica o frei Cleiton. “Essas pessoas conseguem comprar suas casas, às vezes têm carro e vão se organizando na vida. Esse é o maior fruto do trabalho”.
Em todo o país, são quase 17 mil vagas financiadas para o acolhimento em comunidades terapêuticas de pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas. Em 2021, foram repassados R$ 135,8 milhões, e para este ano estão previstos R$ 234,8 milhões.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania