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Cuidados e prevenção às drogas
Curso aborda aspectos da dependência química em mulheres acolhidas nas comunidades terapêuticas e no sistema prisional
Estão abertas até 15 de março as inscrições gratuitas para o curso Amparo - Aprendendo sobre a dependência química em mulheres acolhidas e reclusas: oportunidades de cuidado e atenção. As atividades online, em ambiente virtual de aprendizagem, terão início em 22 de março. A duração prevista é de um mês e 21 dias, com carga horária total de 28 horas.
O curso é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina e promovido em parceria pela Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania e a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
» Confira o passo a passo para fazer as inscrições
Os sete módulos abordam temas como o consumo de substâncias psicoativas e dependência química no Brasil e no exterior, as diferenças entre sexo no uso e abuso de substâncias psicoativas, o impacto da dependência química na vida da mulher, o tratamento e a recuperação, além do contexto do encarceramento feminino e recomendações para prevenção e cuidados com a Covid-19 no sistema prisional e nas comunidades terapêuticas.
O objetivo é permitir uma aprendizagem de qualidade, em especial a profissionais que atuam em comunidades terapêuticas e instituições carcerárias. Quem completar o curso e as avaliações tem direito à emissão de um certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina. Em caso de dúvidas, o canal prioritário para atendimento é o email amparosnpm.sead@contato.ufsc.br.
Serão priorizadas inscrições de profissionais atuantes no contexto de comunidades terapêuticas e instituições carcerárias. Para ter prioridade, os profissionais devem anexar comprovante de vínculo ocupacional com os órgãos estaduais e/ou municipais.
O que são
As comunidades terapêuticas são instituições que acolhem pessoas que buscam voluntariamente se recuperar da dependência química. Utilizam como tratamento atividades laborais, esportivas, recreativas, oficinas profissionalizantes e oferecem acolhimento psicológico e espiritual.
As comunidades terapêuticas passaram a ter papel mais protagonista na atual gestão do Governo Federal. Houve significativa ampliação de vagas financiadas pelo Governo Federal nessas instituições. No início de 2018 eram 2.900, com aporte de R$ 40 milhões ao ano. Ao fim de 2021, já eram 10.657 vagas financiadas em 483 comunidades terapêuticas pelo Brasil.
Entre 2020 e 2021, foram repassados R$ 193,2 milhões e mais de 80 mil dependentes químicos tiveram oportunidade de tratamento. Em dezembro de 2021, o Governo Federal abriu novas 6.337 vagas em 203 comunidades terapêuticas, em um investimento de R$ 90 milhões por ano. Com isso, subiu para mais de 17 mil o número de vagas custeadas.
Política Nacional
As comunidades terapêuticas aparecem como um dos elos da Nova Política Nacional sobre Drogas. A legislação diferencia usuário e traficantes. Prevê ações de endurecimento contra o narcotráfico. Tem foco na abstinência, posição contrária à legalização e ações tanto no tratamento de dependentes químicos quanto voltadas para a família.
O modelo atual aposta na interligação da rede de assistência, que envolve dezenas de instituições e entidades federais, estaduais e municipais, como Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios, CAPS, comunidades terapêuticas, hospitais gerais, hospitais psiquiátricos, clínicas especializadas, casas de apoio e grupos de mútua ajuda, entre outros.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania