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PRIMEIRA INFÂNCIA
Criança Feliz promove integração de setores de governo para atender à primeira infância
Brasília - O Criança Feliz é uma importante ferramenta para integrar ações voltadas a atender à primeira infância. Foi o que destacou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, que participou nesta quinta-feira (5), de uma audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ele foi acompanhado por representantes do governo do Distrito Federal - das áreas de Justiça, Cidadania, Educação e Saúde -, que estão iniciando a implementação do programa no DF.
De acordo com o ministro, todo esforço que envolve o desenvolvimento humano, deve ser integrado. Por isso, o Criança Feliz, desde a sua criação, reúne as áreas da Saúde, Assistência Social, Educação, Justiça, Cultura e Direitos Humanos. “O Criança Feliz estimulou que essa integração acontecesse com mais intensidade. O programa exige isso, pede que a coordenação das ações seja em todas as dimensões do desenvolvimento humano. Deve ser integrado em todos os níveis, federal, estadual e municipal”, destacou.
Durante sua apresentação, Osmar Terra lembrou da trajetória do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) do Rio Grande do Sul, lançado durante a sua gestão na Secretaria de Saúde do Estado, em 2003. O PIM acabou se tornando uma política que foi continuada pelos governos seguintes pelos frutos que têm dado para as crianças gaúchas. Ele ressaltou que o investimento na primeira infância é o que mais trará retorno no futuro. “O que vai resolver a diminuição da pobreza no Brasil é o desenvolvimento econômico, principalmente a educação. E esse programa é básico para a educação, para impulsionar o processo educacional”, avaliou.
Além disso, Terra comemorou a vitória do prêmio WISE Awards da Cúpula Mundial de Inovação 2019. A premiação reconheceu o trabalho desenvolvido pelo programa Criança Feliz – com visitas semanais que levam orientações sobre o desenvolvimento infantil para as famílias - como uma das principais e mais inovadoras iniciativas do mundo na área. “Ele acende uma luz, ilumina o programa para que a sociedade veja com mais atenção a importância dos primeiros anos de vida e com isso reforça a progressão do programa”, apontou o ministro ao dizer que a meta do programa é atender 1 milhão de crianças até o fim do ano.
Apoio - A deputada federal eleita pelo Distrito Federal, Paula Belmonte, exaltou o empenho do Ministério da Cidadania e do governo local para levar o Criança Feliz para as famílias de baixa renda da região. Ela ressaltou que a primeira infância poderá ajudar em outros assuntos. “É uma política de Estado, uma política de juntos construirmos esse país que tanto desejamos. E é através da primeira infância que vamos conseguir. É claro que muitas questões que discutimos aqui na Câmara, até em relação à violência contra a mulher, das políticas de segurança, a gente combate com uma política mais responsável, mais conectada com a política da primeira infância”, afirmou.
A subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes do DF, Adriana Farias, destacou a importância de cuidar das crianças da capital. Ela apontou que o Criança Feliz está apoiando o fortalecimento no atendimento à primeira infância. “É um grande desafio, às vezes temos uns projetos muito interessantes acontecendo em alguma secretaria e não temos conhecimento desses projetos, que se conversassem, seriam potencializados e melhorados. O Criança Feliz é uma das políticas mais eficazes, o programa faz com que a gente avance na questão da primeira infância sobre o enfoque, desde a gravidez, para que ela passe pelos primeiros mil dias de vida e tenha uma nova perspectiva”, disse.
Saiba mais
O Criança Feliz é considerado o maior programa de visitação domiciliar para o desenvolvimento infantil do mundo. Hoje, 754 mil crianças e gestantes de todo o País são atendidas, e o número de visitas já chegou a 19,9 milhões.
O programa é coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. Ele atende gestantes e crianças de até três anos do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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