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Criança Feliz ajuda famílias a superarem barreiras impostas pela deficiência
São Paulo - Garantir que as pessoas com deficiência tenham oportunidades de superar a pobreza e a vulnerabilidade por meio de ações que promovam a emancipação. Foi o que defendeu o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, nesta segunda-feira (10) durante uma palestra para profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social e cultura na I Jornada Olga Kos - Inclusão da Pessoa com Deficiência, em São Paulo.
“O Criança Feliz é uma política que vai mudar o futuro das crianças do nosso país. É uma forma de rompermos o ciclo da pobreza, que é ainda mais agravado nas famílias com crianças com deficiência”, destacou o ministro. “É a mão do Estado auxiliando as pessoas a varrerem as barreiras impostas pela deficiência”, completou.
Em todo o país, o Criança Feliz atende 6,6 mil crianças com deficiência e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) até os 6 anos de idade. No total, o programa acompanha hoje 422 mil pessoas - incluindo grávidas e crianças do Bolsa Família até os três anos - que são orientadas sobre a melhor forma de estimular o desenvolvimento infantil. Todas as semanas, visitadores treinados acompanham e incentivam as famílias em mais de 2,4 mil municípios.
No encontro em São Paulo, o ministro Alberto Beltrame lembrou que o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que incentiva as pessoas com deficiência a acumularem o benefício juntamente com o salário. “É um grande estímulo, tanto para os beneficiários, quanto para o mercado de trabalho que têm vagas disponíveis”, explicou.
Cadastro Único – O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) tem incluído quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no Cadastro Único para garantir que tenham oportunidade de acessar outros programas do governo federal. Atualmente, 4,5 milhões de pessoas recebem o benefício no valor de um salário-mínimo, das quais 2,5 milhões têm deficiência. Só em São Paulo são 347 mil beneficiários com algum tipo de deficiência.
De acordo com o presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos, os programas coordenados pelo MDS dão esperança às famílias que convivem com a deficiência. “O trabalho do ministério promove a inclusão de uma maneira mais facilitada. O Programa Criança Feliz, especificamente, fará com que a gente consiga romper o paradigma da inclusão, porque a miséria é a maior deficiência da nossa população”, avaliou. Desde 2007, a instituição desenvolve ações de inclusão social para o público com deficiência na capital paulista, por meio de oficinas de artes e esportes. Atualmente, atende cerca de 3 mil pessoas.
O evento – A programação da I Jornada Olga Kos – Inclusão da pessoa com deficiência intelectual segue até quarta-feira (12) e inclui palestras, mesas de interação e debates de especialistas nas áreas de medicina, psicologia, pedagogia, artes plásticas e esportes. As palestras serão dirigidas especialmente para profissionais, técnicos, organizações (escolas, instituições), familiares e demais interessados em aprimorar o atendimento à pessoa com deficiência intelectual. A entrada é gratuita.
*Por André Luiz Gomes
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