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Emergência ou Calamidade
Comitiva do Governo Federal coordena ações de ajuda humanitária no Rio Grande do Sul
“Fazer tudo o que estiver ao alcance do Governo Federal para garantir ajuda humanitária e a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, nesta quinta (9.05), durante visita a Porto Alegre, uma das cidades mais afetadas pelas inundações.
O titular do MDS integra a comitiva do Governo Federal, que ainda conta com os ministros dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, das Comunicações, Juscelino Filho, e outras autoridades cujo objetivo é intensificar as ações de ajuda humanitária e a recuperação das áreas afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Além de participar da entrega de uma nova remessa de cestas de alimentos, o ministro Wellington Dias também visitou a Cozinha Abrigo do Sindicato dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na capital gaúcha, onde estão sendo preparados mais de 1.200 refeições todos os dias. O MDS destinou R$ 8,4 milhões para a compra de 52 mil cestas, que já estão sendo entregues.
“Trabalhar de forma integrada o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – principalmente pela rede de assistência social do Governo Federal – com os governos estaduais e municipais para salvar vidas, reforçar equipes, trazer alimentos, gêneros de primeira necessidade e água potável para, junto com a sociedade civil, garantir um mutirão de solidariedade que vai ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul”, afirmou o titular do MDS.
Durante visita ao abrigo montado na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), o titular do MDS pôde conversar com vários desalojados. Mais de 250 pessoas estão sendo atendidas no local que opera em capacidade máxima. Estão sendo utilizadas as cozinhas industriais da universidade para preparar cerca de 1.250 refeições todos os dias, com as cestas de alimentos do MDS e doações da sociedade civil.
“Esse mutirão de solidariedade, com professores e alunos trabalhando como voluntários mostra que estamos conseguindo colocar o ser humano como prioridade. Vejo aqui uma ação integrada de atendimento aos desabrigados, com alimentação, atendimento médico e psicológico. Quero trazer uma mensagem do presidente Lula de que não faltará ao povo do Rio Grande do Sul recursos para a reconstrução”, frisou Wellington Dias.
A estudante Eryca, moradora do bairro Navegantes, um dos mais afetados pela cheia do Lago Guaíba, relatou a situação difícil pela qual ela e a família passaram. “Sabia da gravidade da situação no Rio Grande do Sul, mas não sabia que isso ia chegar na minha comunidade. Tivemos que sair às pressas, só com uma mochila. Fomos primeiro para a casa do meu irmão, mas também tivemos de deixar a casa dele por causa da chegada da água. Foi desesperador”, recordou.Eryka está na casa de amigos e faz questão de trabalhar como voluntária no lugar que abrigou muitos moradores da sua comunidade. “Nesse momento, a gente precisa de ajuda. Tem muita gente ainda precisando de resgate, temos de nos unir para conseguir salvar todo mundo. Vir até aqui para ver o que está acontecendo é fundamental”, finalizou.
Orientações
O MDS e a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado do Rio Grande do Sul (Sedes), com o apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social (Congemas), do Colegiado Estadual de Gestores Municipais da Assistência Social (Coegemas) e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS) se reuniram nesta quinta-feira (9.05), virtualmente, com gestoras e gestores da assistência social dos municípios do Rio Grande Sul para orientar e tirar dúvidas a respeito do acesso aos serviços e recursos do ministério.
Na página do MDS estão disponíveis orientações sobre como solicitar recursos extraordinários para os municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal. Confira aqui.