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Primeira Infância
Com suporte ao filho e apoio do Auxílio Brasil, Andrea vê família acolhida pelo Governo Federal
Andrea, o filho Enzo e a visitadora Maiara: laços que ajudam na estimulação do pequeno. Foto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania
“Sinto que a minha família foi abraçada pelo Governo Federal durante a pandemia”. A afirmação de Andrea Neves Santos, 38 anos, é a constatação do que a família da sergipana viveu nos últimos dois anos. Em situação de vulnerabilidade com seus sete filhos na periferia de Aracaju (SE), Andrea viu o caçula acolhido pelo Criança Feliz, sentiu o vínculo familiar ficar mais forte e acompanhou o valor recebido mensalmente pelo programa de renda mínima do Ministério da Cidadania dobrar.
A gente trabalha o vínculo familiar. Sempre tentamos ‘arrastar a família junto’ para passeios, rodas de conversa. Assim eles podem interagir entre eles”
Maiara Santos Cruz, visitadora do Criança Feliz
Enzo entrou para o programa de visitação domiciliar da primeira infância por meio de pesquisa realizada pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), em função da situação de vulnerabilidade da família. Em meio à pandemia e com visitas domiciliares impossibilitadas, a visitadora Maiara Santos Cruz, de 28 anos, entrava em contato por telefone fez os primeiros atendimentos de forma online.
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“A Maiara foi tudo de bom para mim. Ela me colocou no Criança Feliz e o Enzo vem aprendendo muitas coisas. Antes, eu não saía de casa com ele. Agora, todos os eventos que tem no CRAS eu vou, saio mais na rua com ele, tem passeio e outras coisas”, afirma Andrea Neves.
Em dois anos de visitas, Maiara identificou a evolução de cada dimensão da criança: sócio-afetiva, motora, cognitiva e de comunicação e linguagem. “A gente trabalha também o vínculo familiar. Sempre tentamos ‘arrastar a família junto’ para passeios, rodas de conversa. Assim eles podem interagir entre eles”, explicou a visitadora.
A iniciativa atende gestantes, crianças de até três anos e suas famílias, além de crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção.
Em março de 2022, o Criança Feliz superou a marca de 60 milhões de visitas domiciliares. Segundo informações da Secretaria de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, o Criança Feliz está com adesão ativa em 3.027 municípios e acumula 1,59 milhão de indivíduos visitados em 1,34 milhão de famílias. São 1,28 milhão de crianças e 323 mil gestantes.
“É gratificante trabalhar no Criança Feliz. Saber que ajudo na evolução e no desenvolvimento infantil, no convívio familiar, na união das famílias. É gratificante ver que o meu trabalho ajuda as pessoas que mais precisam”, destacou Maiara, que atende 34 crianças. As visitas são feitas uma vez por semana, uma média de quatro por mês.
Auxílio Brasil
Sem trabalho fixo e sem condições para sustentar os sete filhos, as necessidades básicas da família de Andrea são garantidas pelo Auxílio Brasil. O programa do Governo Federal é destinado a famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O Auxílio Brasil integra em um só programa políticas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda. “O Auxílio Brasil foi uma coisa boa para a nossa família. Ele é a ajuda de que a gente precisa. Antigamente eu recebia R$ 200 e agora dobrou. Estou recebendo R$ 400”, contou Andrea.
Além de garantir renda básica às famílias, o Auxílio Brasil simplifica a cesta de benefícios e estimula a emancipação das famílias para que alcancem autonomia e superem situações de vulnerabilidade social.
Em fevereiro de 2022, 18 milhões de famílias foram contempladas em todo o país, o maior patamar já registrado em programas de transferência de renda do Governo Federal, num investimento do Ministério da Cidadania que superou os R$ 7 bilhões.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania