Notícias
Marco Legal da Primeira Infância
Com maternidade transformada pelo Criança Feliz e suporte do Bolsa Família, sergipana Nadine Gois reestrutura o futuro
Fotos: Arquivo familiar
“Aprendi a ser mãe de verdade a partir das visitas do Criança Feliz”. A frase de Nadine Gois Santos, 25 anos, resume o papel do programa do Governo Federal no cotidiano da jovem de Nossa Senhora da Glória, município sergipano de 36 mil habitantes. Assim como Nadine, mais de um milhão de gestantes, crianças, pais e cuidadores tiveram um acompanhamento estruturado e profissional dos primeiros anos dos filhos a partir do Marco Legal da Primeira infância. O instrumento legal completa cinco anos em março de 2021. Na segunda-feira, a data será celebrada em um evento online a partir das 14h, no canal de Youtube do Ministério da Cidadania.
Percebo a evolução dos meus filhos. Eles não pintavam do jeito certo, só rabiscavam o papel. Basta ver eles desenhando melhor, conhecendo as cores e desenvolvendo a fala e a socialização. Com as visitas eles conseguem brincar e se divertir"
Nadine Gois Santos, 25 anos
A vida de Nadine é semelhante à de muitas mulheres brasileiras que têm a missão de criar e educar os filhos sozinhas. Ela cuida de Wyllames, seis anos, Arthur, três, e Ycaro, cinco meses. Durante o suporte do programa nos últimos seis meses, a sergipana ampliou a comunicação com os meninos, além de estreitar laços afetivos para eles se sentirem felizes, responsáveis e criativos.
“Posso dizer que aprendi a ser mãe de verdade a partir das visitas da Anne (visitadora do Criança Feliz). Antes, não tinha tempo reservado para brincar e nem ler para meus filhos. Eu não sabia, por exemplo, que poderia fazer massagens para diminuir o incômodo das cólicas. Lembro que levava meus filhos ao hospital sem necessidade. O suporte ajudou em tudo na minha família”, afirmou.
“Os nossos visitadores vão até a casa das famílias com sugestões de atividades que envolvem o brincar, mas que trabalham áreas específicas do desenvolvimento infantil, potencializam habilidades e fortalecem a parentalidade, fazendo com que o cuidador compreenda a importância do cuidado e do brincar”, explicou Luciana Siqueira, secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania.
“Percebo a evolução dos meus filhos. Eles não pintavam do jeito certo, só rabiscavam o papel. Basta ver eles desenhando melhor, conhecendo as cores e desenvolvendo a fala e a socialização. Com as visitas eles conseguem brincar e se divertir. Só tenho a agradecer, porque melhorou bastante o meu vínculo com eles”, completou.
A assistência a Nadine é um dos exemplos do trabalho articulado do Ministério da Cidadania para não deixar “ninguém para trás”. Além do suporte do Criança Feliz, a sergipana é atendida pelo Bolsa Família. Desempregada, a renda mensal da família é composta pelo valor recebido pelo programa federal e pela pensão de um dos meninos. Em março de 2021, 14,52 milhões de famílias receberam o Bolsa Família, o maior número já registrado na história do programa federal.
No município de Nossa Senhora da Glória, 300 famílias recebem o suporte para garantir que os primeiros anos de infância sejam de estímulos para o desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças. No estado de Sergipe, o programa do Governo Federal atende 11.850 famílias.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania