Notícias
Operação Acolhida
Cerimônia do Governo Federal celebra marca de 50 mil venezuelanos interiorizados no Brasil
O Governo Federal promoveu, na manhã desta terça-feira (20.04), uma cerimônia alusiva à marca de 50 mil refugiados e migrantes atendidos pela estratégia de interiorização, um dos eixos da Operação Acolhida, resposta do governo brasileiro ao fluxo de pessoas da Venezuela ao país. Com transmissão ao vivo pelo Youtube , o evento foi realizado no auditório do Ministério da Cidadania, em Brasília.
Somos defensores históricos da democracia e das liberdades individuais. Mais uma vez o Brasil assumiu o protagonismo regional ao acolher o povo amigo venezuelano, que até hoje foge da fome, da perseguição e da falta de liberdade”
General Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil
A solenidade contou com a presença do ministro da Cidadania, João Roma, do ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e do coordenador operacional da Operação Acolhida, general Antônio Manoel Barros.
Durante a abertura, o ministro-chefe da Casa Civil ressaltou a vocação do Brasil como um dos países que mais acolhe povos de todos os cantos do planeta: “Somos defensores históricos da democracia e das liberdades individuais. Mais uma vez o Brasil assumiu o protagonismo regional ao acolher o povo amigo venezuelano, que até hoje foge da fome, da perseguição e da falta de liberdade”.
Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5 milhões de pessoas foram forçadas a sair da Venezuela para procurar melhores condições de vida nos últimos anos. O Brasil é o quinto destino mais procurado. Desde o início dos deslocamentos, estima-se que 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos entraram e ficaram no país.
Para o ministro João Roma, a Operação Acolhida sintetiza de forma clara a atenção e a solidariedade do Governo Federal com os povos sul-americanos. “O governo Jair Bolsonaro comprova essa prioridade por meio de ações e de números. Dos 50 mil venezuelanos interiorizados a partir de 2018, mais de 45 mil (90%) foram contemplados desde o início de 2019. Estimamos que cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos vivam atualmente no Brasil. Isso equivale a dizer que um em cada cinco recebeu o apoio da Operação Acolhida”, explicou o ministro.
Desde 2018, 670 cidades acolheram os beneficiários da Operação Acolhida, em 26 estados e no Distrito Federal. A estratégia de interiorização reduz a pressão sobre comunidades locais que acolhem pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela em Roraima e em Manaus, minimizando o impacto sobre os serviços e infraestruturas públicas na região.
“Tenho a honra de presidir o Comitê Federal de Assistência Emergencial, cuja missão é uma das mais nobres: estabelecer o incentivo do Governo Federal para acolhimento humanitário dos irmãos venezuelanos que cruzam a fronteira em busca de nova vida para si e seus filhos. Aqui não temos campos de refugiados, mas abrigos. Estive lá, e as casas dão dignidade aos venezuelanos”, disse general Luiz Eduardo Ramos.
Transformação
Em 2018, o venezuelano Alberto José Figueredo Lugo entrou no Brasil pela fronteira de Pacaraima (RR). Na chegada, morou por dois meses em Boa Vista. Ao ingressar no processo de interiorização, teve a oportunidade de recomeçar a vida no Planalto Central. Na solenidade, o venezuelano representou seus conterrâneos que também tiveram a vida transformada.
Dos 50 mil venezuelanos interiorizados desde 2018, mais de 45 mil (90%) foram contemplados na atual gestão do Governo Federal. Estimamos que cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos vivam atualmente no Brasil. Isso equivale a dizer que um em cada cinco recebeu o apoio da Operação Acolhida”
João Roma, ministro da Cidadania
“O processo de interiorização representou muita coisa para mim, como mudança de vida, novos sonhos, um recomeço com metas, otimismo e com inserção no mercado de trabalho. O meu sonho sempre foi ser empreendedor. Hoje, tenho uma hamburgueria em São Sebastião (DF) e quero crescer e seguir contribuindo para este país”, contou.
“A Operação Acolhida nos enche de alegria por fazer parte desta nação e deste governo que tão bem acolhe os venezuelanos em um momento tão difícil. Eles vivem uma realidade dura, de um sistema cruel, que traz miséria, fome, escravidão e desespero. O Governo Federal pode continuar contando com o Ministério da Justiça na luta para acolher essas pessoas”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Durante o evento, a secretária nacional de Assistência Social da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Maria Yvelonia Barbosa, e o coordenador operacional da Operação Acolhida, general Antônio Manoel Barros, detalharam o trabalho de atendimento humanitário que contribui para o recomeço daqueles que buscam no Brasil a oportunidade de uma vida melhor.
Também prestigiaram a solenidade o secretário Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto; a secretária executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga; a secretária Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris, além de representantes da Plataforma Interagencial R4V Brasil, Mickael Deprêz e Paola Bolognesi, e da coordenadora do subcomitê Federal para Interiorização, Niusarete Lima. De forma remota, marcaram presença Paulo Sérgio Almeida, representando o alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) no Brasil, e Stephane Rostiaux, chefe da Organização Internacional para as Migrações (OIM) no Brasil.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania