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Emergência ou Calamidade
Busca ativa e segurança alimentar são prioridades para o RS, afirma Wellington Dias
Nesta segunda-feira (13.05), o Rio Grande do Sul enfrenta o 14º dia de consequências das enchentes que afligem todo o estado. Ao contrário do que se poderia esperar após esse período, as condições climáticas continuam castigando as famílias e a previsão para os próximos dias ainda é preocupante. Nas primeiras horas da manhã, ministros e representantes de outros órgãos se reuniram para debater resultados e novas ações de reconstrução do RS, durante a 9ª reunião da Sala de Situação, em Brasília.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, chamou atenção para uma série de questões na área social, como a importância de articular uma busca ativa que possa mapear o caso de cada família atingida – as que estão desabrigadas, as que perderam seu pequeno negócio para os temporais, as que têm sua renda a partir da produção rural e tiveram essa fonte afogada pelas chuvas, entre outros tantos casos que ainda crescem no estado.
“Vamos seguir com a prioridade de resgatar essas pessoas, conforme é a orientação do presidente Lula, desde que essa tragédia começou. Queremos que venham para o Cadastro Único as famílias que não estão inseridas e entraram em vulnerabilidade após as enchentes para que, assim, elas possam ser contempladas pelos programas sociais do Governo Federal”, explicou Wellington Dias. Entre as ações já em andamento pelo MDS, está o pagamento unificado do Bolsa Família para todos os municípios gaúchos. O recurso poderá ser movimentado a partir dessa sexta-feira (17.05).
Parte da ajuda humanitária dedicada às famílias no RS, projetos de promoção à segurança alimentar e nutricional também foram sublinhados pelo titular do MDS. “Além da distribuição das cestas básicas, já que muita gente não tem como fazer uma refeição, estamos trabalhando com meios para fortalecer o atendimento das cozinhas solidárias no estado, a partir do Programa de Aquisição de Alimentos”, declarou Wellington Dias. “Estamos em constante alerta sobre toda a situação, com objetivo também de evitar mais tragédias”, concluiu.
Iniciativas
Ainda no intuito de frear o aumento da vulnerabilidade da população no Rio Grande do Sul, o MDS suspendeu as ações de averiguação e revisão cadastral no estado até dezembro de 2024. Ao todo, 18 mil famílias tiveram o Bolsa Família desbloqueado. Outras 10 mil famílias tiveram a reversão da ação de cancelamento de benefícios e terão os pagamentos de maio e junho disponíveis no próximo mês.
Outra ação emergencial foi realizada em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O MDS investiu R$ 8,4 milhões na compra de 52 mil cestas de alimentos para distribuição entre as famílias desabrigadas nos municípios gaúchos. As cestas começaram a ser distribuídas desde a semana passada.
Desde o início das operações, já foram realizadas mais de mil horas de voo para socorrer a população.
Resposta à população
Coordenada pela Casa Civil, a Sala de Situação é um espaço criado para traçar ações emergenciais e estratégias de redução de danos de forma interministerial, em resposta à grave realidade que está enfrentando a população do Rio Grande do Sul. Todos os dias, ministros e representantes de outros órgãos do Governo Federal reúnem-se para dar continuidade ao trabalho.
Na reunião desta segunda-feira, o combate às notícias falsas que circulam sobre a tragédia, principalmente, nas redes sociais – as fake news – teve destaque mais uma vez. As informações mentirosas, fabricadas para viralizar na internet, são capazes de colocar em risco a proteção e o salvamento de vidas no estado gaúcho.
Assessoria de Comunicação - MDS