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Covid-19
Bolsa Família chega a 14,283 milhões de famílias em junho
Com o pagamento da terceira parcela do Auxílio Emergencial concluído aos beneficiários do Bolsa Família, o programa fechou junho de 2020 com a marca de 14,283 milhões de famílias atendidas. A maior parte – mais de 13,6 milhões – recebeu o recurso destinado pelo Governo Federal para ajudar as pessoas mais vulneráveis a enfrentar a crise provocada pela pandemia de Covid-19, em um investimento que superou a marca de R$ 15,2 bilhões. Cada família recebeu o valor médio de R$ 1.116,18.
» Detalhamento de repasses do Bolsa Família por estados e municípios em junho de 2020
Os números são a comprovação oficial de que ninguém fica para trás com o presidente Jair Bolsonaro. Temos um retrato da preocupação verdadeira que o governo tem em atender a população mais vulnerável, de forma ainda mais significativa nesse período de enfrentamento da pandemia”
Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania
O número total de famílias atendidas foi o segundo maior da história do programa. Segundo informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério da Cidadania, o marco mais expressivo até hoje ocorreu em maio de 2019, com 14,33 milhões de famílias beneficiárias. No mês passado, o Bolsa Família registrou o total de 14,281 milhões, enquanto em abril foram 14,27 milhões. Antes disso, o registro mais alto era de novembro de 2018, com 14,22 milhões de famílias atendidas.
Assim, quatro dos cinco meses com maior número de famílias beneficiadas na história do programa ocorreram na atual gestão do Governo Federal. “Os números são a comprovação oficial de que ninguém fica para trás com o presidente Jair Bolsonaro. Temos um retrato da preocupação verdadeira que o governo tem em atender a população mais vulnerável, de forma ainda mais significativa nesse período de enfrentamento da pandemia”, afirma o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Em junho, além das 13,6 milhões contempladas com o Auxílio, outras 650 mil famílias permaneceram na folha de pagamento regular do programa, totalizando um valor de R$ 104,3 milhões. A lei determina que o pagamento do benefício seja o financeiramente mais vantajoso para o beneficiário, entre o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial.
A Caixa Econômica Federal informou que, até as 12h desta quarta-feira (08.07), R$ 121,1 bilhões já tinham sido creditados via Auxílio Emergencial para 65,2 milhões de pessoas. São 19,2 milhões aprovados via Bolsa Família, 10,5 milhões pelo Cadastro Único e 35,7 milhões por meio de site ou aplicativo. Ao todo, são mais de 124,2 milhões de pessoas beneficiadas direta ou indiretamente, levando em conta os contemplados e suas famílias. O número representa mais de 58% da população brasileira.
Dados regionais
Grande parte desse montante do Auxílio Emergencial está chegando às regiões historicamente mais necessitadas do país. Uma pesquisa do IBGE mostrou que, em maio, o recurso já tinha beneficiado mais da metade dos lares do Norte e do Nordeste, enquanto o percentual para todo o território nacional é de 38,7%. Os dados segmentados pela Caixa Econômica Federal também indicam que as regiões em que o Produto Interno Bruto é menor foram contempladas de forma mais intensa.
Seguindo a tendência, na folha de pagamentos de junho o Nordeste foi a região com o maior número de famílias beneficiárias: 6,8 milhões, que somaram um repasse de R$ 7,6 bilhões. Em três estados da região, os valores contemplaram mais de um milhão de famílias: Bahia (quase 1,8 milhão), Pernambuco (1,1 milhão) e Ceará (1 milhão). Outras quase 221,5 mil famílias ficaram na folha de pagamento regular do programa, num investimento de R$ 35 milhões.
Já no Norte, mais de 1,7 milhão de famílias receberam o Auxílio Emergencial (R$ 2 bilhões), e outras 55,2 mil tiveram os repasses via folha regular do Bolsa Família (quase R$ 9,7 milhões). O recurso para o enfrentamento da pandemia ainda contemplou quase 3,6 milhões de famílias do Sudeste, com 1,5 milhão no estado de São Paulo e mais um milhão em Minas Gerais. Em seguida vêm as regiões Sul (quase 806 mil) e Centro-Oeste (quase 632 mil).
A garantia da renda mínima aos brasileiros durante a pandemia foi possível graças a três repasses do Executivo Federal via Medida Provisória. Em abril, foram destinados R$ 98,2 bilhões e R$ 25,72 bilhões. Já no dia 26 de maio, o Governo Federal assegurou mais R$ 28,7 bilhões pela MP nº 970. Com isso, o programa atingiu o patamar financeiro de R$ 152,62 bilhões. No fim de junho, o Governo Federal decidiu que haverá mais duas parcelas do Auxílio Emergencial. O detalhamento dos repasses será feito em breve.
Ana Cláudia Felizola – Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania