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Batalhão do Exército deve comprar R$ 356 mil em alimentos da agricultura familiar
Brasília – Produtores rurais e cooperativas devem ficar atentos a uma oportunidade de venda para o Exército Brasileiro. É que o 14º Batalhão Logístico localizado em Recife (PE) vai adquirir R$ 356 mil em produtos da agricultura familiar. O processo será viabilizado pela modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério da Cidadania. As propostas devem ser entregues até 3 de julho na sede do batalhão.
Mais de 50 itens compõem a lista de demandas do Exército. Grande parte são frutas, verduras e hortaliças, alguns dos artigos comercializados pela Cooperativa de Desenvolvimento da Agricultura Familiar do Estado de Pernambuco (Coopeafa), do município de Camocim de São Felix. A Coopeafa já entregou alimentos para hospitais da região e para a Aeronáutica no estado por meio do PAA. Agora, estão interessados na chamada pública da unidade militar.
A presidente da cooperativa, Ângela Nascimento, relata a transformação que a Compra Institucional promoveu na vida dos agricultores. “Essa modalidade do PAA tem ajudado muito. Na verdade, transformou vidas na região, fomentado a economia municipal e regional, elevando a autoestima da comunidade, dos nossos cooperados. Como exemplo, temos cooperados que mudaram o padrão de vida, saindo de casas de taipa para casas de alvenaria.”
Por lei, ao menos 30% dos produtos obtidos para alimentação nas instituições públicas federais devem vir da agricultura familiar. A coordenadora de Aquisição e Distribuição de Alimentos do Ministério da Cidadania, Hetel Santos, chama a atenção para a compra de produtos típicos. “O carro-chefe da chamada pública é de frutas e verduras, mas também tem produtos da região, como a goma de tapioca, a farinha de mandioca, as polpas de fruta, o feijão verde, o doce de leite. Sabemos que a agricultura familiar de Pernambuco, quando qualificada, pode ofertar ainda outros produtos de interesse do batalhão. Então, é necessário também aproximar órgãos de assistência técnica do estado e as organizações da agricultura familiar para qualificar esse processo”, apontou.
Saiba Mais
Por meio da Modalidade Compra Institucional, o agricultor pode vender até R$ 20 mil, por ano, para cada órgão comprador. Já para as cooperativas ou associações, o teto é de R$ 6 milhões por ano, por órgão comprador. Para acompanhar as chamadas públicas abertas em todo o país, basta acessar o portal
comprasagriculturafamiliar.gov.br
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*Por André Luiz Gomes
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