Notícias
Auxílio Brasil
Auxílio Brasil Inclusão Produtiva Rural incentiva agricultores baianos a buscar emancipação
Em dezembro de 2021, muitas cidades do sul da Bahia foram castigadas com os efeitos de chuvas intensas que acometeram a região. As cheias destruíram casas, causaram perdas de estoques no comércio e arruinaram plantações. No pequeno município de Itaju do Colônia (BA), de 6,5 mil habitantes, as enchentes arrasaram as hortas dos indígenas da aldeia Bahetá. Quatro meses após a calamidade, o trabalho é de retomada do cultivo e da esperança, e as ações contam com suporte do Governo Federal, por meio da Auxílio Brasil na modalidade Inclusão Produtiva Rural.
Como teve a enchente, muitos dos agricultores que a gente atende perderam a produção que tinham. Então, esse Auxílio de Inclusão Produtiva Rural está sendo muito importante nessa fase de reconstrução”
Iasmine Ribeiro, técnica em agropecuária do município de Itaju do Colônia
“Como teve a enchente, muitos dos agricultores que a gente atende perderam a produção que tinham. Então, esse Auxílio de Inclusão Produtiva Rural está sendo muito importante nessa fase de reconstrução”, afirmou Iasmine Ribeiro, técnica em agropecuária do município.
O Auxílio Inclusão Produtiva Rural é um benefício complementar do Auxílio Brasil. Além dos R$ 400 que a família recebe usualmente, prevê um valor mensal de R$200, por até 36 meses, a famílias que tenham em sua composição agricultores familiares. O incentivo pode ser acumulado a outros benefícios.
É com esse suporte que o cacique da aldeia Bahetá Edenilson Filho voltou a plantar coentro, alface, salsa, couve, quiabo e outras hortaliças às margens do Rio Colônia, que deságua no Rio Cachoeira. “Esse benefício é muito bom, porque compramos várias sementes para continuar plantando. Isso gera mais renda para a nossa casa e para os nossos filhos”, disse. O cacique enxerga no Auxílio Inclusão Produtiva Rural uma oportunidade, inclusive, de dar escala maior a sua produção e passar, no futuro, a integrar outra política pública do Governo Federal, o Alimenta Brasil.
“Como a gente tem outra roça, eu quero crescer mais, gerar mais emprego e mais alimentos, para ter condições de distribuir para várias localidades”, projetou Edenilson. Pelo Alimenta Brasil, o poder público compra alimentos da agricultura familiar com dispensa de licitação e os destina a pessoas em situação de insegurança alimentar, à rede socioassistencial, às escolas públicas, às unidades de saúde e unidades de internação socioeducativas e prisionais.
Segundo o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, a trajetória de Edenilson exemplifica uma das principais características do Auxílio Brasil: o incentivo a um caminho de crescimento. “O Auxílio Inclusão Produtiva Rural permite uma trilha de emancipação para esses trabalhadores. Quando eles aumentam a produção, passam a ter condições de ingressar no Alimenta Brasil e ganham novos horizontes”, explicou.
O Auxílio Inclusão Produtiva Rural permite uma trilha de emancipação para esses trabalhadores. Quando eles aumentam a produção, passam a ter condições de ingressar no Alimenta Brasil e ganham novos horizontes”
Ronaldo Bento, ministro da Cidadania
A identificação das famílias com direito ao benefício é realizada de forma automatizada, a partir do cruzamento de dados das bases usadas nos diversos programas do Governo Federal. A lista é encaminhada ao gestor municipal para validação do perfil dos cidadãos.
Quem é selecionado assina o Termo de Ciência para receber o benefício. O cidadão deve estar com os dados atualizados no Cadastro Único, ter Declaração de Aptidão ao Pronaf ativa e residir em estados que firmaram o Termo de Adesão com o Ministério da Cidadania.
“Gosto muito de trabalhar. O que a gente faz aqui beneficia o povo também. Quando a gente vende, ajuda as pessoas. E é isso que o governo tem que fazer: ajudar as pessoas carentes, que são os pobres, que necessitam tanto”, concluiu o cacique.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania