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Assistência Social: política pública que transforma vidas das famílias em situação de vulnerabilidade
Brasília – Garantir ao cidadão o acesso aos seus direitos sociais, ouvi-lo e orientá-lo com o objetivo de que se fortaleça para conquistar a autonomia é o papel da assistência social, que oferece serviços às famílias pobres e em situação de vulnerabilidade. Também incentiva a comunidade a se mobilizar, oferta benefícios e abrigos para assegurar a sobrevivência da população em momentos críticos.
Foi o caso de Regina de Oliveira Durães, que mora em Santa Maria (DF). Em 2012, ela e o marido passaram por sérias dificuldades financeiras quando ficaram desempregados na mesma época. Depois de ler um artigo sobre o auxílio que a assistência social presta, ela procurou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade. Lá, recebeu informações sobre os caminhos que poderia seguir.
Mãe de dois filhos, Regina conta que chegou a ser incluída no Bolsa Família, mas queria uma solução definitiva. Foi nos cursos profissionalizantes que encontrou a saída para superar as dificuldades. “Eu pensei mais em cursos profissionalizantes e gratuitos, porque desempregada não tinha como pagar”, explica. Agora, o casal trabalha em um mesmo hospital da região – ela é técnica em análises clínicas e o marido também fez um curso técnico em contabilidade.
“Acredito muito no poder da educação. Essa educação que a gente recebeu mudou tudo: hoje, a gente paga as nossas contas, nossos filhos têm uma boa qualidade de vida. A assistência social foi um trampolim para que a gente conseguisse alcançar o sucesso. E a gente continua estudando”, revela Regina. “Eu precisava de uma saída, mas não era assim de um Bolsa Família. Eu precisava de uma saída a longo prazo, para que eu pudesse andar com minhas próprias pernas”, finaliza.
Parceria – A assistência social trabalha em parceria com outras políticas públicas e promove o encaminhamento em casos que envolvam desemprego, violência, doenças, acesso à educação, saneamento básico, moradia, entre outros.
“Quando uma família chega com um risco social, pessoal ou em vulnerabilidade, eles não vêm só com uma questão social, vêm com muitas questões sociais. Então, o profissional na ponta tem que ser capacitado”, pondera a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Águas Lindas de Goiás (GO), Maria Alessandra de Sousa. “Eu costumo dizer que o assistente social estuda para garantir direitos. Então, ele está sempre buscando meios, formas e se capacitando para que ele possa garantir direitos”, completa.
A secretária de Assistência Social do município de Águas Lindas de Goiás (GO), Aleandra Henrique de Sousa, diz que a cidade cresceu muito nos últimos anos e, consequentemente, os problemas sociais também. Nesse cenário, a assistência social atua como um elo, conectando pessoas necessitadas às políticas públicas. “A assistência social hoje é primordial para as pessoas em vulnerabilidade. É o que as leva aos serviços públicos, como se fosse uma luz no fim do túnel para que ela acesse seus direitos e suas garantias”, argumenta. “O trabalho da assistente social, das psicólogas do Creas, que é a casa que recebe e acolhe essas famílias, é muito importante”, finaliza.
A secretária nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Mariana Neris, ressalta que o profissional bem treinado pode fazer toda a diferença na vida de uma comunidade. “Se há uma situação de violência que exija um encaminhamento para a saúde, por exemplo, o profissional pode encaminhá-lo para a saúde, acompanhar esse atendimento e continuar sendo a referência dessa família”, salienta. “É isso que a gente espera, uma rede protegida, que de fato promova o desenvolvimento social, promova a proteção social dessa família”, afirma. Mariana defende ainda que a capacitação dos agentes na ponta, por parte dos estados e municípios, seja permanente.
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*Por Bruno Romeo
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