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Ao garantir o acesso da população a direitos fundamentais, assistentes sociais contribuem para a transformação social
Brasília – Acolhimento e orientação. Quinze de maio é dia de celebrar a assistência social e as vidas que a profissão ajuda a transformar. Maioria no Sistema Único de Assistência Social (Suas), os assistentes sociais representam 40% da rede - Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro POP) -, formada por 36 mil trabalhadores. Atuam como a porta de entrada para o acesso às políticas públicas e aos direitos fundamentais, como saúde e educação. O trabalho também compreende a população em vulnerabilidade, contribuindo para o fortalecimento de vínculos familiares.
A assistência social rompe fronteiras: é por ela que refugiados venezuelanos têm o primeiro contato com a Operação Acolhida, relata a assistente social Gheisy Moura. Há 11 meses, ela tem a missão de receber famílias vindas de Santa Elena de Uairén, na Venezuela, e que buscam refúgio no Brasil. Em média, a assistente social atende 200 pessoas todos os dias, em Pacaraima (RR).
Gheisy destaca o diferencial da atividade com imigração que, além de receber a população, escutá-la e acolhê-la, também executa a função de organização da fronteira. “É uma experiência única, porque a gente acaba estabelecendo novas formas de atuação da assistência social nesse contexto de fronteira. É um trabalho inédito que o Ministério da Cidadania está fazendo no Brasil e que pode ser replicado em outros locais. ”
Garantia de direitos – De outro ponto do território nacional, em Guarapari (ES), Aline Codorini fala sobre o papel que desempenha no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Diariamente, o local recebe aproximadamente 300 pessoas que buscam atendimento para diversos serviços. A assistente social é responsável pelo acesso de famílias em vulnerabilidade a benefícios e trabalha para assegurar a elas direitos, como saúde e educação, por meio de articulações com outras pastas. “São benefícios que promovem dignidade e humanização. Com esse atendimento, a pessoa sente que pertence ao nosso serviço e que é valorizada”, ressaltou.
A família de Maria D’Ajuda Oliveira Santos, de 36 anos, encontrou alento no serviço oferecido por Aline. O casal e os cinco filhos compartilham a casa de um quarto, em uma região periférica da cidade. No acompanhamento, a dona de casa conta encontrar suporte para a depressão causada pelo desemprego e para todas as dificuldades que impactam na qualidade de vida. “Chego lá, ela me recebe e me abraça, dá carinho e me escuta, conversa comigo e me dá conselho. Sempre que estou com problema, corro para ela e consigo ajuda. Sou muito grata por isso. Sempre que posso, vou ao Cras. ”
Avanços – A secretária nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Mariana Neris, salienta o alcance da profissão no país, que representa um ponto importante para a mudança social. Avanços que devem continuar. “É um privilégio contribuir para a transformação de vidas e da sociedade. Nós, agora, precisamos trabalhar os vínculos desses profissionais, de forma a exercer nossa função com protagonismo”, pontuou, em evento que celebrou o Dia do Assistente Social, nesta quarta-feira (15).
*Renata Garcia
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