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Segurança Alimentar
Alimenta Brasil impulsiona agricultores e amplia horizontes em Itaju do Colônia (BA)
Maria Santos, 66 anos, vive em Itaju do Colônia (BA) e vende suas hortaliças ao Alimenta Brasil. Foto: Raul Vasconcelos/ Min. Cidadania
Plantar, regar, colher, vender e ajudar o próximo. Essa é a rotina de Maria Santos, de 66 anos, no município de Itaju do Colônia (BA), de 6,5 mil habitantes. Quando a agricultora coloca as mãos na terra para cuidar da horta às margens do Rio Colônia, ela tem em mente um duplo propósito: o sustento da família e ajudar quem tem fome pela venda de produtos para o Alimenta Brasil.
» Fotos em alta resolução do Alimenta Brasil em Itaju do Colônia
Quando a gente dá a mão para a agricultura familiar, estimula o homem do campo, o consumo local de alimentos e, ao mesmo tempo, ajuda quem tem fome”
Ronaldo Bento, ministro da Cidadania
O programa do Governo Federal compra a produção do agricultor familiar e doa para entidades como creches, escolas públicas, restaurantes populares, cozinhas comunitárias e instituições da rede socioassistencial. O Alimenta Brasil envolve 43,5 mil agricultores familiares e foi responsável, em 2021, pela doação de 60,5 mil toneladas de alimentos entregues para 8.945 entidades.
No caso da produção de Maria Santos, já são quatro anos produzindo coentro, cebolinha, couve, alface e outras hortaliças. “Antes do Alimenta Brasil, eu colocava os meninos para vender as verduras na rua, mas tinha muito prejuízo. Eles saíam e vendiam uma ou duas e voltavam com tudo murcho”, disse Maria Santos. “O Alimenta Brasil ajuda muito, porque quando a gente vende, entrega tudo de uma vez e recebe o dinheiro na hora”, acrescentou.
“O produtor se empolga quando faz a primeira entrega. Fica contente porque entregou o produto, emitiu nota fiscal e recebeu o dinheiro. Depois da primeira entrega, começa a aumentar a produtividade e vai além. Começa a não depender só do governo”, indica a técnica em agropecuária do município baiano, Iasmine Ribeiro.
Novos limites
O produtor se empolga quando faz a primeira entrega. Fica contente porque entregou o produto, emitiu nota fiscal e recebeu o dinheiro. Começa a aumentar a produtividade e vai além”
Iasmine Ribeiro, técnica em agropecuária
Em 2022, o teto anual pago pelo Governo Federal para cada agricultor familiar nas modalidades compra com doação simultânea e compra direta saltou de R$ 6,5 mil e R$ 8 mil para R$ 12 mil por ano. Já o incentivo à produção e ao consumo de leite e a compra institucional passou de R$ 20 mil para R$ 30 mil. Para cooperativas, o limite anual aumentou nas modalidades Apoio à Formação de Estoque, de R$ 1,5 milhão para R$ 2 milhões, e Compra Direta (de R$ 500 mil para R$ 2 milhões).
O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, destaca o papel do programa para as comunidades locais em situação de vulnerabilidade. “Quando a gente dá a mão para a agricultura familiar, estimula o homem do campo, o consumo local de alimentos e, ao mesmo tempo, ajuda quem tem fome”, exaltou o ministro.
Os agricultores interessados em vender as plantações para o programa devem procurar a prefeitura ou o órgão local de assistência técnica para verificar se o município tem o Termo de Adesão formalizado com o Ministério da Cidadania e quando será feita a seleção dos agricultores.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania