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Abordagem brasileira à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é bem aceita por países da Força-Tarefa
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Saulo Ceolin (MRE), à esq., e Renato Godinho (MDS) fazem balanço de primeira reunião da Força-Tarefa. Foto: MDS
A primeira reunião técnica da Forca-Tarefa para implementação de uma Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza reuniu cerca de 200 participantes, entre países membros do G20, convidados e organismos internacionais entre os dias 21 de fevereiro e esta sexta-feira (23.02), por videoconferência.
"A abordagem de que a Aliança seja um mecanismo prático de implementação de boas políticas nacionais contra a fome e a pobreza foi muito bem aceita pelos países ", afirmou o chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Renato Godinho, ao traçar um balanço da reunião.
A abordagem de que a Aliança seja um mecanismo prático de implementação de boas políticas nacionais contra a fome e a pobreza foi muito bem aceita pelos países ",
Renato Godinho, chefe da Assessoria Internacional do MDS
"Países de todos os continentes e organismos internacionais se colocaram à disposição para colaborar com a conformação de uma cesta (de experiências exitosas de políticas públicas de combate à fome e à pobreza)", completou.
A ideia de formar a Aliança é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20 em Nova Delhi, na Índia, no ano passado. A proposta é oferecer experiências bem-sucedidas de diversos países a outras nações que queiram adaptar e implementar estas políticas públicas em seus territórios.
Renato Godinho explicou ainda que a iniciativa terá três pilares: nacional, financeiro e de conhecimento. No primeiro, os países membros se comprometeriam a adotar políticas efetivas para formar o pilar dos compromissos nacionais.
O segundo tem por objetivo compor uma variedade de fundos globais e regionais existentes para apoiar os países a implementar programas contra a fome e a pobreza.
Já o último serviria como um polo de conhecimento dedicado a promover a assistência técnica e o compartilhamento de lições entre os membros da Aliança.
"O objetivo da Aliança não é reproduzir um debate sobre cada tipo de política, mas ser mecanismo de ação e aproveitar tudo que já está sendo feito", explicou Renato Godinho. "A recepção geral foi muito positiva", acrescentou.
Próximos passos
O coordenador-geral de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Saulo Ceolin, lembrou que, ao longo da reunião, foram apresentados e debatidos quatro relatórios, elaborados por organizações internacionais presentes no encontro, como Banco Mundial, OMC, Unesco, FAO, OMS, Unicef, entre outras. "Essa discussão sobre os relatórios serve de base para formatar o que vai ser a Aliança Global”, comentou.
Os trabalhos da Força-Tarefa terão continuidade ao longo do ano. A expectativa é que a Aliança seja lançada no fim do ano, durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.
Assessoria de Comunicação - MDS