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MDR e Adasa debatem representação brasileira no Conselho Mundial da Água
Ribeiro (esquerda) e Costa (direita) debateram a representação brasileira no Conselho Mundial da Água (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) debateram, nesta terça-feira (8), a representação brasileira junto ao Conselho Mundial da Água (WWC, na sigla em inglês), tendo em vista que um novo quadro de governadores – cujo mandato é de três anos – deverá ser formado em 2023. O encontro contou com a presença do secretário nacional de Segurança Hídrica do MDR, Sérgio Costa, e do diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro.
Segundo o secretário Sérgio Costa, a visita à Adasa se deve ao fato da experiência da agência na temática e presença no quadro atual de governadores. "A Adasa já faz parte do Conselho e nós, do governo brasileiro, temos o interesse de participar do board para compartilhar as experiências exitosas nos programas de universalização da água no semiárido brasileiro, como a transposição do Rio São Francisco e o Programa Água Doce, entre outras”, afirmou. “Por isso, procurei a agência para que pudéssemos discutir o futuro da representação brasileira e caminharmos juntos nesse processo", pontuou Costa.
Já Raimundo Ribeiro ressaltou que 12% de toda a água doce disponível no mundo encontra-se em território brasileiro. "Garantir a participação brasileira neste Conselho é contribuir para a construção e execução de uma agenda estratégica que busque soluções para os desafios globais relacionados à água, considerando a preservação dos recursos hídricos aliada a um desenvolvimento econômico e sustentável para todo mundo”, ressaltou.
Conselho Mundial da Água
Responsável pela condução coletiva da agenda global da água, o Conselho Mundial da Água representa mais de 400 organizações de diferentes setores, regiões e campos profissionais com ampla experiência e interesses em mais de 60 países.
Atualmente, o Brasil ocupa três das 35 vagas de governadores no board do Conselho: o diretor de gestão corporativa da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Adriano Candido Stringhini; o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, e o presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR), Vinicius Benevides.