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MODELO AMAPÁ
Waldez Góes discute inovações para saneamento na Amazônia
Evento debateu soluções eficazes para o saneamento básico na região Amazônica (Foto: Márcio Pinheiro)
Brasília (DF) - Saneamento básico foi o tema da palestra apresentada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) Waldez Góes nesta quinta-feira (19), em Rio Branco no Acre. “O Brasil ainda vive desafios gigantes com relação às agendas de resíduo e saneamento, principalmente a Amazônia. Esses temas, assim como energia e estradas, são condicionantes para atrair investimentos e empreendimentos. Por isso, precisamos enfrentar esses obstáculos”, destacou Góes.
O evento, intitulado “A Solução para o Saneamento Básico na Amazônia – O Modelo Inovador do Amapá” foi promovido pelo gabinete do senador Alan Rick (União), no auditório da OAB/AC. O encontro debateu soluções eficazes para o saneamento básico na região Amazônica e modelos inovadores que possam servir de referência para o Acre e os outros estados da região. Mais cedo, o ministro participou de um encontro fechado com prefeitos do estado no auditório da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), onde ampliou o tema com os gestores municipais.
Enquanto governador do Amapá, Waldez Góes, consolidou o primeiro modelo de concessão dos serviços de saneamento no Brasil. Além de pioneiro, Góes assumiu o papel de articulador intermunicipal e garantiu a adesão dos 16 prefeitos ao Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário. “Desde o primeiro dia que eu e Alan Rick tratamos do Acre, tratamos resíduos sólidos e saneamento como prioridade, pois são problemas que estão relacionados com saúde pública. Nós queremos colocar os estados do Norte lá em cima no ranking”, pontuou Waldez Góes.
Com a concretização do modelo, garantiu-se investimentos de R$ 4,8 bilhões no setor pelos 10 anos subsequentes à concessão, ocorrida em 2021. De imediato, R$ 930 milhões foram repassados às prefeituras para aplicação em infraestrutura e investimentos para os munícipes. A meta é que, em até 11 anos, a cobertura de fornecimento de água tratada deverá passar de 38% (2021) para 99%, e, em até 18 anos, a de esgotamento sanitário sairá de 8% para 90%.
Durante a reunião, a governadora do Acre em exercício, Mailza Assis, parabenizou a iniciativa e destacou a importância do assunto. “Precisamos debatê-lo até o fim. Já temos um modelo exemplo no Amapá e agora buscamos soluções para o nosso estado. Estamos comprometidos com essa causa, principalmente por sabermos dos problemas de saúde que enfrentamos decorrentes de questões que envolvem água”, salientou a gestora.
Enriquecendo a apresentação, o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, expôs algumas entregas e iniciativas do MIDR dentro do tema. “Nesses primeiros dois anos de governo, conseguimos alcançar muitas coisas boas e trazer uma mensagem de esperança a todos os prefeitos. Os investimentos públicos cresceram mais de 100% e abrimos 200 novos mercados no exterior, o que traz muita oportunidade para estados como o Acre, que é um lugar muito rico”, ponderou o secretário.
“Há uma série de políticas e iniciativas do Governo Federal que criam sinergia e que potencializam essa agenda. Nova Indústria Brasil e Plano Safra são apenas alguns deles”, disse Eduardo Tavares. De acordo com ele, 2025 promete muitas outras boas entregas. “Os prefeitos terão a oportunidade de elaborar um PPA (Plano Plurianual) como raras vezes o país viveu. Temos um Governo de Estado e Federal de portas e braços abertos para compartilhar soluções para pautas cobradas por esses gestores”, acrescentou.
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