Waldez Góes debate ações federais em defesa civil, irrigação e desenvolvimento regional em Santa Catarina, Bahia e Ceará

Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu, nesta terça-feira, gestores e parlamentares dos estados de Santa Catarina, Ceará e Bahia. Em pauta, ações do Governo Federal nas áreas de proteção e defesa civil, fomento à agricultura irrigada e desenvolvimento regional.

Na primeira agenda do dia, o ministro recebeu a reitora da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Herdjania Veras Lima, para discutir o apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) à instituição. Waldez Góes sinalizou interesse em reforçar o trabalho desenvolvido na instituição e orientou que o financiamento de atividades por parte da Pasta deve estar associado a uma pesquisa aplicada, ou seja, que possa beneficiar diretamente a população.

"A UFRA é uma instituição com nota máxima no MEC (Ministério da Educação) e temos a intenção de ampliar a oferta de cursos, inclusive mestrado e doutorado. O apoio do ministério será fundamental para articular recursos também por meio de emendas parlamentares", detalhou a reitora. As tratativas para o investimento na UFRA foram encaminhadas à Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, que dará encaminhamento às solicitações.

Em seguida, o ministro e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, se reuniu com integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense para tratar do apoio do Governo Federal aos municípios de Santa Catarina atingidos por fortes chuvas e enchentes nos últimos dias. Deputados e senadores do estado solicitaram orientações para agilizar os pedidos de reconhecimento federal de situação de emergência e também recursos para ações de prevenção e atendimento à população afetada pelo desastre. Saiba mais aqui.

No encontro, Waldez Góes informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 259 milhões para atendimento a municípios de todo o País que enfrentam desastres climáticos. Parte desses recursos será destinada a Santa Catarina.

“É ordem do presidente Lula que a gente atenda os municípios afetados tanto pela falta quanto pelo excesso de chuvas. E isso inclui recursos para ajuda humanitária e, se necessário, para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestruturas destruídas ou danificadas pelo desastre”, afirmou Waldez.

Outra agenda foi com o deputado federal Domingo Neto (PSD/CE). O parlamentar veio ao MIDR convidar o ministro para participar da 16ª edição do Fest Berro, que ocorre até o próximo domingo (26) na cidade de Tauá, no Ceará. O evento traz uma programação diversificada, incluindo rodada de negócios, exposição agropecuária, vaquejada, festival gastronômico e atividades culturais.

Por fim, Waldez Góes se reuniu com o deputado federal Arthur Maia (União/BA) e o vice-prefeito de Guanambi (BA), Arnaldo Azevedo. No encontro, o ministro reafirmou o compromisso com o desenvolvimento da agricultura irrigada no País e discutiu uma possível visita ao Projeto de Irrigação do Vale do Iuiú. O projeto, que engloba três municípios baianos, tem previsão de gerar aproximadamente 160 mil novos empregos, entre diretos e indiretos, assim que for implantado.

"O Vale do Iuiú é um dos principais projetos de irrigação do MIDR, por meio da Codevasf, e será de grande importância para o desenvolvimento dessa importante região da Bahia”, afirmou o ministro.

Aguardado há mais de 40 anos pela população do sudoeste baiano, na região do Médio São Francisco, o Projeto de Irrigação do Vale do Iuiú teve, no início de outubro, edital lançado para elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental e da modelagem jurídica para a Parceria Público-Privada (PPP) do empreendimento. O investimento total estimado para implantação do polo de irrigação é de R$ 1,8 bilhão.

Estudos preliminares indicam a possibilidade de irrigação de 51,7 mil hectares e apontam grande potencial produtivo devido à qualidade do solo, clima favorável e captação de água do rio São Francisco, além de malha rodoviária para escoamento da produção. A viabilidade agrícola é, sobretudo, para cultivo de grãos e para a fruticultura.