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Waldez Góes coordena apoio a cidades do Amapá afetadas por estiagem e incêndios florestais
Representantes do Governo Federal tratam com a população assuntos como a autorização de repasse de recursos para ajuda humanitária e as ações para minimizar os impactos dos desastres
Brasília (DF) - Tartarugalzinho, Amapá e Pracuúba, no Amapá, foram as cidades visitadas pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, neste domingo (19). Os municípios estão em situação de emergência por conta da forte estiagem que atinge a região. Na oportunidade, foram tratados com a população e o governo local assuntos como a autorização de repasse de recursos para ajuda humanitária e ações do Governo Federal para minimizar os impactos da falta de chuvas e de incêndios florestais.
Além disso, neste sábado (18), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu sumariamente a situação de emergência das áreas urbanas e rurais do Amapá em decorrência de doenças infecciosas parasíticas. Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde, os casos de malária tem crescido no estado. O ministro reforçou o compromisso do Governo Federal com a população afetada por desastres.“O presidente Lula determinou prioridade absoluta para todas as situações de desastres. Então, como fizemos no Sul e no Amazonas, vamos estabelecer uma força-tarefa para dar apoio aos municípios amapaenses que estão enfrentando esta rigorosa estiagem”, afirmou. “Em parceria com o governos do estado e dos municípios, vamos realizar ações nas mais diversas áreas para mitigar a situação e assistir à população da melhor maneira possível”, ressaltou.
Leidinaldo Gama é presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Amapá (Fepap). Ele agradeceu a visita e o olhar do Governo Federal para os moradores das localidades que enfrentam desastres naturais. “O Governo Federal está muito empenhado em ajudar o povo brasileiro e aqui no Amapá não está sendo diferente. O ministro tem sido muito atencioso. Nosso muito obrigado, em nome dos pescadores, e leve esse agradecimento ao presente Lula”, disse. A moradora de Pracuúba Geandra Soares Barbosa relatou que, além da estiagem, as queimadas também têm afetado a economia local. “Muitas pessoas que tiram seu sustento do extrativismo, com a colheita de frutos como o açaí, estão prejudicadas. A queimada está insuportável”, informou Geandra.
Ao final do dia, o ministro se reuniu com prefeitos amapaenses para levantar as principais necessidades e propor soluções para fortalecer as ações de socorro aos municípios. O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, participou do encontro.
Braun lembrou que, além das ações de socorro, que são imprescindíveis, é preciso cuidar das medidas preventivas para aumentar a resiliência das comunidades em relação aos acidentes e desastres. “A Defesa Civil nacional, os governos estaduais e municipais, bem como as pessoas das comunidades, devem estar preparados para enfrentar da melhor maneira possível os acidentes e desastres, que devem continuar intensos nos próximos anos”, destacou Braun.
Balanço
Até o momento, apenas os três municípios obtiveram reconhecimento federal de situação de emergência por conta de estiagem no Amapá. A capital Macapá e as cidades de Cutias, Itaubal, Santana e Porto Grande devem decretar e solicitar o reconhecimento nos próximos dias.
Com o reconhecimento federal, o município está apto a solicitar recursos do MIDR para ações de assistência humanitária, como compra de alimentos, água potável e combustível para os veículos que fazem o transporte dos mantimentos.
O repasse será liberado para a cidade assim que os planos de trabalho forem apresentados pela prefeitura e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.