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Temporal no Rio Grande do Sul e Santa Catarina: risco de alagamentos e deslizamentos é grande
Brasília (DF) – As fortes chuvas que atingem, desde o último domingo (3), os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem continuar causando transtornos à população durante o restante da semana. Previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indica risco tanto de eventos geo-hidrológicos, como inundações e alagamentos, quanto geológicos, como deslizamentos de terra.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) está monitorando os municípios atingidos. Como já havia a previsão de chuvas, foi realizada, na última sexta-feira (1), reunião com representantes das defesas civis municipais para alinhamento das ações de prevenção e atendimento à população afetada. A Pasta dará apoio às prefeituras nos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos.
Principais áreas de risco
A Região Metropolitana de Porto Alegre deve ser a mais atingida. Segundo o Cemaden, o risco de inundações é muito alto. As chuvas devem diminuir nesta terça-feira (5), retornando, porém, na quinta-feira (7), comprometendo a capacidade de drenagem e causando elevação nos níveis dos rios.
Nas regiões centro-oriental e nordeste do Rio Grande do Sul, o risco de inundações e alagamentos é alto, com destaque para as Bacias dos Rios Taquari e Caí. Outras áreas que correm risco – no caso moderado – são o sudeste gaúcho e o oeste, sul e região serrana de Santa Catarina.
A capital gaúcha também registra risco alto de deslizamentos de terra, assim como as regiões centro-ocidental e nordeste do Rio Grande do Sul, com destaque para as cidades de Santa Maria e Caxias do Sul. E, para as regiões centro-oriental rio-grandense e serrana e sul catarinense, o risco de deslizamentos é moderado, inclusive de queda de barreiras às margens das rodovias.
Prevenção
O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, destaca a importância de a população ficar atenta às informações oficiais e aos locais onde serão divulgados os alertas, além de adotar medidas de autoproteção.
“É fundamental que a população adote algumas medidas de prevenção, como desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de enxurrada, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Já em situação de grande perigo confirmada, procure abrigo e evite permanecer ao ar livre”, observou.
Alertas
A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS, com o CEP do local onde mora, para o número 40199. Em caso de desastre, a população receberá um aviso. Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr ) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_ ).
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