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BATE-PAPO COM A DEFESA CIVIL
Replicar boas práticas é o caminho para melhorar gestão de desastres

Bate-papo abordou a importância de estados e municípios reproduzirem soluções já testadas (Foto: Reprodução)
Brasília (DF) – A importância da divulgação e reprodução do banco de boas práticas da Defesa Civil Nacional para a gestão de riscos e de desastres no Brasil foi defendida por especialistas na primeira edição do Bate-Papo com a Defesa Civil deste ano, realizada nesta quinta-feira (30). O encontro virtual foi transmitido pelo canal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no YouTube.
Boas práticas de defesa civil são ações que resultaram em mudanças positivas e inovadoras, a partir de soluções consistentes, se tornando referência na gestão de riscos e de desastres. Essas iniciativas também podem ser replicadas e adaptadas em outras realidades, contribuindo para um país mais desenvolvido e com menos desigualdades regionais.
Mediador da reunião, o coordenador-geral de Articulação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Reinaldo Estelles, abriu o bate-papo destacando que, ao todo, 111 boas práticas estão disponíveis no site do MIDR para serem reproduzidas pelos estados e municípios. “Queremos muito que elas sejam replicadas e que a experiência dessas boas práticas transforme a gestão de risco do País. Estamos falando de ações aplicáveis em diferentes realidades. Portanto, é de extrema importância não apenas trazer o conhecimento produzido nos municípios para uma plataforma central, mas também espalhá-lo, divulgá-lo o máximo possível”, afirmou Reinaldo, ressaltando que as ações são muito eficazes e, quase sempre, de baixo custo.
Para o diretor da Defesa Civil do Piauí, Werton Costa, as boas práticas precisam ser vistas como uma inspiração, principalmente para estados e municípios sem tradição na área. “O sistema de proteção e defesa civil do Piauí, por exemplo, ainda é muito jovem. Por isso, damos tanto valor ao compartilhamento de experiências que deram certo. Nosso estado não tinha tradição em ações de prevenção, estávamos muito voltados para a resposta ao desastre, o que vem mudando depois que começamos a aplicar o banco de boas práticas. É um vasto repertório de experiências já testadas e comprovadas”, disse o diretor.
O criador da ecobarreira do rio Atuba, no Paraná, Diego Saldanha, também participou do bate-papo. A ecobarreira é um sistema flutuante, com boias, para segurar o lixo e impedir que os resíduos se espalhem pelo rio Atuba e cheguem nas Cataratas do Iguaçu. “As pessoas podem replicar essa ideia em outros rios do Brasil. Não podemos negar que existem algumas dificuldades, como as cheias, mas, no geral, é uma solução simples e eficaz. O importante é começar e ir aprimorando as técnicas”, concluiu Diego.
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