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SECRETARIA DE FUNDOS
Publicado edital para leilão dos fundos Finor e Finam
Edital publicado é destinado ao 2º leilão para a recompra de cotas do Finor e do Finam (Foto: Divulgação/B3)
Brasília (DF) – O edital do 2º leilão para a recompra de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) foi publicado, sexta-feira (14), no site do Banco do Nordeste (BNB). O evento acontecerá no próximo dia 21 de março, na Bolsa de Valores do Brasil (B3), das 14h às 15h. O objetivo é arrecadar recursos que serão destinados a projetos de desenvolvimento nas regiões Norte e Nordeste do país, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Nordeste (FDNE).
Os fundos Finor e Finam, administrados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), estão em processo de encerramento de suas atividades. Com o leilão das cotas escriturais, o governo espera arrecadar R$ 300 milhões para o FDA e R$ 700 milhões para o FDNE.
Esses valores serão obtidos a partir da venda de 1,1 bilhão de cotas, com cada lote de mil cotas sendo vendido por R$ 1,06. O pagamento será feito à vista, em moeda corrente. O valor máximo total da recompra pode atingir R$ 1,16 bilhão. A condição do pagamento é à vista, em moeda corrente do País.
Para participarem dos leilões, todos os titulares de cotas escriturais do Finor devem contatar uma corretora de títulos e valores mobiliários credenciada na B3 S/A, e autorizá-la a realizar essa negociação.
Destinação dos recursos
O dinheiro arrecadado será direcionado para projetos vinculados ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para impulsionar o desenvolvimento de infraestrutura no país. Entre os projetos beneficiados está a conclusão da ferrovia Transnordestina, que já apresenta 65% de avanço.
O secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares, destacou a importância do leilão durante o evento P3C, realizado em São Paulo no dia 24 de fevereiro. “O mês de março será crucial para avançarmos em obras de desenvolvimento regional sustentável e inclusivo, especialmente nas regiões da Amazônia e do Nordeste”, afirmou.
Com os recursos arrecadados, o governo espera não apenas concluir projetos estratégicos, como a ferrovia Transnordestina, mas também impulsionar outras iniciativas que promovam o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas regiões beneficiadas.
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