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Previsão para próximas 24 horas é de melhora do tempo no litoral gaúcho e catarinense
Brasília (DF) - O Governo Federal está dando apoio aos municípios da Região Sul afetados por um ciclone extratropical, que ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.
Neste sábado (17), os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, estiveram nos dois estados, onde sobrevoaram cidades atingidas e se reuniram com os governadores Eduardo Leite e Jorginho Melo. Saiba mais aqui.
"O presidente Lula nos orientou a articular de imediato com os estados e municípios para que o atendimento à população seja feito o mais rápido possível. Já enviamos à região uma equipe do Grupo de Apoio a Desastres, que vai apoiar as prefeituras nos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para ações de assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e, em um segundo momento, reconstrução de infraestruturas danificadas”, explicou o ministro Waldez Góes.
Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a previsão para as próximas 24 horas é de melhora do tempo. O ciclone se deslocou para o oceano e há resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno começa na próxima semana.
Áreas afetadas
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, os efeitos do ciclone extratropical causaram 11 mortes no estado, sendo três em Maquiné, duas em São Leopoldo e uma em cada uma das seguintes cidades: Novo Hamburgo, Gravataí, Caraá, São Sebastião do Caí, Esteio e Bom Princípio. Além disso, há 10 desaparecidos em Caraá. O número de desabrigados chega a 3.713 e o de desalojados, a 697. Os bombeiros já realizaram 2.447 salvamentos e 450 cestas básicas foram embarcadas.
Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios já baixou e as cidades que tiveram deslizamentos já estão recuperando esses locais.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ainda há risco moderado de deslizamentos de terra no nordeste do Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina, devido ao expressivo acúmulo de chuva nos últimos dias. É recomendada atenção especial às áreas onde já houve deslizamentos, pois pode haver risco de rupturas remanescentes.