Prêmio Recicla recebe 28 propostas de negócios inovadores para o Amapá

Brasília (DF) – A primeira edição do Prêmio Recicla, do Projeto Recicla, uma parceria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) com a Universidade Federal do Amapá (Unifap), recebeu 28 projetos de negócios inovadores na área da reciclagem, economia circular e sustentabilidade. Foram 13 projetos provenientes de startups e empresas de base tecnológica; seis de associações, cooperativas e ONGs; e nove de pessoas físicas com perfil empreendedor. Os projetos inscritos geram uma demanda de R$ 870 mil e apontam propostas e soluções para transformar resíduos em negócios inovadores no Amapá.

No próximo dia 21, ocorre a apresentação oral dos cinco melhores projetos de cada categoria. Os proponentes selecionados serão convocados para apresentarem suas ideias em formato de pitch (apresentação oral) para uma banca avaliadora composta por especialistas em economia circular, pesquisa, inovação e empreendedorismo. Os vencedores serão premiados no dia 9 de dezembro.

Em julho, o ministro Waldez Góes lançou o Projeto Recicla Amazônia, em Macapá (AP). O projeto é fruto de um Termo de Execução Descentralizada (TED), no valor de R$ 5 milhões, entre o MIDR e a Unifap. A universidade é responsável pela execução da iniciativa e por fomentar o empreendedorismo sustentável nos 16 municípios do estado do Amapá.

“O Brasil recicla apenas 4% do resíduo sólido, e a Amazônia, só 1%. A Amazônia faz destino indevido de mais de 70% dos resíduos. O País tem um desafio previsto na própria lei de ampliar a reciclagem de embalagens em 30% este ano, e a Amazônia tem como meta 3%”, disse Waldez.

O ministro também pontuou que se a reciclagem feita não for realizada de maneira adequada, as áreas da saúde, da educação e do meio ambiente são impactadas. “Todas as iniciativas municipais, estaduais e federais são decisivas para mudar essa realidade. Estamos aqui em nome do presidente Lula, em uma parceria forte com a Unifap, para que a gente estruture esse projeto durante cinco anos. Vai melhorar significativamente a realidade da Amazônia”, completou Waldez Góes.

Premiação

A premiação busca atuar como um catalisador para o incentivo à criação de novas oportunidades e modelos de negócios sustentáveis, alinhados com os desafios contemporâneos de preservação ambiental, em especial no Amapá. Os projetos premiados servirão de referência para novos negócios sustentáveis. É uma oportunidade para promover a visibilidade de ideias transformadoras e conectá-las a especialistas, ampliando seu impacto. 

O fomento será concedido ao melhor projeto de cada categoria, conforme os seguintes valores:

Categoria Associação, Cooperativa e ONG: R$ 50 mil

Categoria Startups e Empresas de Base Tecnológica: R$ 30 mil

Categoria Pessoa Física: R$ 20 mil

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