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Plano de Contingência em ações de defesa civil é tema de debate
O Plano de Contingência foi o tema da discussão do 24° Bate-Papo com a Defesa Civil Nacional. O encontro foi mediado pelo coordenador-geral de Articulação da Defesa Civil Nacional, Reinaldo Estelles, e contou com as participações com secretários, subsecretários e coordenadores de.defesa civil (Foto/Reprodução: Internet)
Brasília (DF) – O Plano de Contingência foi o tema da discussão do 24° Bate-Papo com a Defesa Civil Nacional, realizado nesta quarta-feira (29). A reunião on-line teve como objetivo estabelecer medidas de proteção e defesa civil, além de descrever o planejamento de resposta, definindo os procedimentos, ações e decisões a serem adotadas em situações de eventos extremos.
O encontro foi mediado pelo coordenador-geral de Articulação da Defesa Civil Nacional, Reinaldo Estelles, e contou com as participações do coordenador dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil e Assistente Social de Blumenau, em Santa Catarina, Márcio Corrêa; do secretário municipal da Defesa Civil e da Cidadania de Aracaju, em Sergipe, tenente-coronel, Silvio Prado, e do subsecretário de Proteção e Defesa Civil de Belo Horizonte (MG), Waldir Figueiredo.
Reinaldo Estelles lembra a importância de todos os órgãos envolvidos estarem em sintonia para combater eventuais desastres. “Precisamos entender os cenários, mas uma parte muito importante é o momento em que a gente senta na mesa, com todos os envolvidos e conversa sobre os recursos, sobre quem faz o quê, sobre as prioridades, as importâncias. Esse sentar à mesa, com a participação de toda a Secretaria e também dos núcleos comunitários de proteção e defesa civil, é fundamental para respondermos de forma precisa e eficaz”, explicou.
O secretário municipal da Defesa Civil e da Cidadania de Aracaju, em Sergipe, tenente-coronel, Silvio Prado, manteve a linha do discurso de Reinaldo Estelles: “O Plano de Contingência é mais amplo do que o de resposta aos desastres, pois envolve ações de prevenção e mitigação. Então é um plano em que a gente organiza ações para minimizar os impactos dos desastres. Nesta situação, é preciso conter mapeamento da área de risco, que podemos conseguir devido ao histórico de problemas no município, para servir como base. A partir daí, começarmos a organizar ações de resposta, como assistência humanitária, restabelecimento e reconstrução”, disse Prado.
Representantes das cidades de Blumenau, em Santa Catarina, e de Minas Gerais, contaram como são feitos os planos em suas localidades. “Nossos planos foram construídos a partir das nossas duas grandes enchentes em 1983 e em 1984. Desde então, mostramos aos técnicos da época rotinas de atuações, como costumamos dizer, não foi a Defesa Civil que elencou o que a Secretaria de Obras, de Serviço Social, entre outras entidades que ajudam nessa questão. A prefeitura de Blumenau chamou toda a equipe, e o Plano de Contingência foi construído em conjunto. Foram dados vez e fala às instituições”, detalhou o coordenador dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil e Assistente Social de Blumenau, em Santa Catarina, Márcio Corrêa.
Subsecretário de Proteção e Defesa Civil de Belo Horizonte), Waldir Figueiredo explica a importância da preparação das cidades. “O Plano de Contingência é o principal instrumento que formaliza e fundamenta o sistema estadual de defesa civil, e está previsto na nossa legislação. É fundamental ficarmos atentos a algumas diretrizes. O de Belo Horizonte tem uma visão sistêmica, com a participação de todos os órgãos de cada município. O nosso plano de contingência é simples. E um documento que traz conceitos e diagnósticos sobre situações das cidades e também de estratégias de coordenação para resposta”, encerrou Figueiredo.