Notícias
Novo PAC: Com presidente Lula, ministro Waldez Góes destaca investimentos em segurança hídrica no Piauí
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Brasília – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou, nesta quinta-feira (31), em Teresina, de evento de lançamento do Novo PAC no Piauí, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O estado vai contar com cerca de R$ 56,5 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos, dos quais R$ 7,2 bilhões serão destinados ao eixo Água para Todos, que tem foco em garantir água em quantidade e qualidade para quem sofre historicamente com a seca e a estiagem.
No total, o novo PAC vai investir R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026. “Estamos provando que o Estado brasileiro, no nosso governo, vai ser indutor do desenvolvimento”, destacou o presidente Lula. “É por isso que queremos entender o que é necessário em cada região, para atendermos da melhor maneira possível”, completou.
Entre as obras de segurança hídrica contempladas pelo Novo PAC no Piauí estão as Adutoras de Fartura, Jaicós e Sudeste Piauiense e as barragens de Atalaia, Castelo, Tinguis e Nova Algodões.
“Desde janeiro, já começamos a liberar recursos para as obras principais de infraestrutura hídrica no Nordeste brasileiro, sejam elas ligadas ou não à transposição do Rio São Francisco”, destacou o ministro Waldez Góes. “O Novo PAC prevê mais de R$ 31 bilhões em investimentos em segurança hídrica em todo o País e mais de 90% desse montante é destinado à região”, informou.
Segundo Góes, os recursos do MIDR para o Novo PAC serão investidos em 69 empreendimentos, dos quais 60 estão no Nordeste do País. “É a região que mais sofre com a seca e a estiagem e, consequentemente, com a falta de água, e enfrenta todos os desafios decorrentes dessa condição”, apontou o ministro.
Lançamento do Plano Brasil Sem Fome
O ministro Waldez Góes também esteve presente, ao lado do presidente Lula, no lançamento do Plano Brasil Sem Fome. A iniciativa do Governo Federal visa retirar o Brasil do mapa da fome até 2030. O País, que havia deixado a lista em 2014, voltou a condição em 2022, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O Piauí foi o primeiro estado a aderir ao programa.
“Esse é um compromisso do presidente Lula com o povo brasileiro. Nós não podemos admitir que o Brasil, sendo um dos maiores produtores de alimento do mundo, seja também um dos países mais injustos em termos de distribuição de renda e com muita desigualdade”, afirmou o ministro Waldez Góes. “Isso começa a ser combatido à medida em que todo o povo brasileiro tenha café da manhã, almoço e janta, como é o desejo do presidente”, completou.
O Plano Brasil Sem Fome é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Ao todo, são 80 ações e políticas públicas de 24 ministérios para alcançar cerca de 100 metas traçadas. O programa conta com iniciativas já consolidadas pelo Governo Federal, como o reajuste per capita do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o novo Bolsa Família, a valorização do salário mínimo, a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Plano Safra da Agricultura Familiar.
Além disso, o plano tem como proposta integrar os sistemas de segurança alimentar, de saúde e de assistência social, o último por meio de um programa de alimentação no Sistema Único de Assistência Social (Suas), que visa, a partir de compras da agricultura familiar, garantir a oferta de alimentos adequados e saudáveis na rede.
“Por conta da transversalidade do Governo Lula, o MIDR, que cuida de pautas como fundos constitucionais, política de segurança hídrica e proteção e defesa civil, se faz muito importante ao lado do ministro Wellington Dias, ajudando a combater a fome, garantindo mais distribuição de renda e, sobretudo, fazendo diminuir definitivamente as desigualdades regionais e sociais”, pontuou o ministro Waldez Góes.