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Nos Diálogos Amazônicos, Waldez Góes destaca compromisso do Governo Federal pelo desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades
Brasília (DF) - O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou, neste domingo (6), durante os Diálogos Amazônicos, o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades na região. O gestor também ressaltou a importância de debater a agenda de mudanças climáticas e da participação da sociedade civil na discussão das políticas públicas relacionadas ao tema.
“Este é um evento de grande importância para debatermos a realidade da Amazônia e buscarmos a cooperação entre os países que abrigam o bioma para a adoção de uma política comum para o desenvolvimento sustentável da região”, destacou Waldez Góes. “Para o governo do presidente Lula, a agenda do clima, do desenvolvimento sustentável, da redução das desigualdades regionais e sociais, da defesa da democracia está na ordem do dia, é prioridade”, afirmou o ministro.
Waldez Góes destacou que a Cúpula da Amazônia, marcada para esta terça (8) e quarta-feira (9), e a COP-25, que também será realizada em Belém (PA), serão importantes para consolidar uma boa imagem para a região. "A mensagem que o Brasil e Amazônia internacional vão passar para o mundo é uma mensagem afirmativa, de respeito a todos os princípios das populações tradicionais, em seu modo de vida, cultura, produção e no modo de defender o clima e buscar a qualidade de vida e a diminuição das desigualdades sociais”, finalizou.
Durante abertura do painel Mudança do clima, agropecuária e associobioeconomias da Amazônia: manejo sustentável e os novos modelos de produção para o desenvolvimento regional, o ministro ressaltou a defesa da agenda climática feita pelo presidente Lula e pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. “O presidente sempre foi um intransigente defensor da agenda climática, na mesma dimensão do combate à fome e a pobreza. O mesmo com a ministra Marina, que todos conhecemos e é uma autoridades tanto no clima quanto na questão ambiental”, reforçou.
Segundo o ministro, para garantir uma governança hídrica participativa, eficiente e eficaz e melhorar a saúde do ecossistema e o bem-estar humano, é indispensável que haja melhoria das capacidades das comunidades amazônicas para se adaptarem aos impactos das mudanças climáticas, que são um desafio a ser trabalhado também pelo Governo Federal.
“Para isso, temos um compromisso com a diminuição das emissões de gás carbônico, pois esse é um fator importante das mudanças climáticas”, afirmou. “Faço parte de um Ministério que tem a responsabilidade de resposta na hora do desastre, e estamos vendo que os desastres estão se tornando mais frequentes e em intervalos menores, além do aumento de desastres mais extremos no Brasil”, apontou.
O ministro Waldez Góes também ressaltou a importância da participação da sociedade nas discussões de políticas públicas. “É preciso que haja sempre esse diálogo, que é essencial para o exercício da democracia”, afirmou. “E quero destacar que o conteúdo que será discutido na reunião de cúpula dos próximos dias é resultado das escutas da sociedade, da academia e dos governos”, completou.
Governador do Amapá por quatro mandatos e ex-presidente do Consórcio Interestadual da Amazônia, Waldez Góes ressaltou que o trabalho para o desenvolvimento da Amazônia é árduo e enfrenta vários desafios. “Eu sou da Amazônia. Filho de seringueiros, assim como a Marina (Silva). Vivi até os 18 anos nas estradas de seringa e sei exatamente a dimensão dos desafios que nós temos na Amazônia brasileira e internacional”, discursou.
Segundo o ministro, um dos desafios é a falta de investimentos em pesquisa na Região Amazônica. “Para discutir o desenvolvimento, é preciso avançar em conhecimento. Além disso, temos pouca tecnologia adaptável a realidade daquilo que as comunidades tradicionais já desenvolvem em termos de estratégia de modelo de desenvolvimento”, observou Waldez Góes.