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Defesa Civil
Ministro Waldez Góes vai ao Paraná coordenar apoio a cidades afetadas por desastres
Ministro Waldez Góes, acompanhado por técnicos da Defesa Civil Nacional, orientou gestores locais na elaboração dos planos de trabalho necessários para a liberação de recursos para assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de infraestruturas e moradias destruídas ou danificadas pelo desastre (Foto: Divulgação/MIDR)
Brasília (DF) – Uma comitiva coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) esteve no Paraná, nesta quarta-feira (1º), para prestar apoio às cidades atingidas por fortes chuvas no mês de outubro. O ministro Waldez Góes, acompanhado por técnicos da Defesa Civil Nacional, orientou gestores locais na elaboração dos planos de trabalho necessários para a liberação de recursos para assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de infraestruturas e moradias destruídas ou danificadas pelo desastre.
A agenda desta quarta-feira também contou com duas reuniões, na cidade de União da Vitória, uma com gestores, empreendedores, lideranças e agricultores e outra com prefeitos e representantes das defesas civis locais. Na oportunidade, os participantes falaram sobre os desafios enfrentados, apresentaram suas demandas e tiraram dúvidas sobre as etapas para as solicitações de reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública e de repasse de recursos, que são feitas por meio do Sistema Integrado de Informação sobre Desastres (S2iD).
“Estamos dando continuidade a um trabalho que já vem sendo feito junto com o governo do estado, as prefeituras e a bancada federal muito antes dos desastres. Fizemos diversas reuniões para dar mais rapidez ao repasse de recursos aos municípios. Não podemos evitar que os eventos climáticos aconteçam, mas podemos atuar com disciplina e sinergia para atender com eficiência à população”, afirmou o ministro Waldez Góes.
“É importante reafirmar sempre, sobretudo em situações de emergência e estado de calamidade pública, a união do Governo Federal, determinada pelo presidente Lula, com o governo estadual e as prefeituras. Neste caso, o Paraná tem uma boa defesa civil, estruturada, e nós temos uma Defesa Civil Nacional de excelência, disponível 24 horas, aos sábados, domingos e feriados, quando necessário. Não deixamos para o dia seguinte”, reforçou Waldez.
O vice-governador do Paraná, Darci Piana, destacou a importância das reuniões desta quarta-feira. “Ouvimos as lideranças locais, pequenos empresários e moradores da região para que juntos, governos estadual, municipal e federal, possamos fazer mais e melhor pela população que precisa do poder público neste momento”, afirmou. “Os comércios estão com dificuldade, muitas empresas estão fechadas, várias perderam seus estoques e precisam de suporte. Vamos trabalhar para mitigar todos esses danos”, acrescentou.
Diagnóstico
No momento, o Paraná conta com 34 cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública devido a desastres como chuvas intensas, vendavais, quedas de granizo, enxurradas ou inundações. Desde outubro, o MIDR já autorizou o repasse de quase R$ 5,2 milhões para seis cidades afetadas. Os recursos serão usados para a reconstrução de casas e pontes, reparos em escolas e outros prédios públicos e compra de cestas básicas e kits de higiene, dormitório e limpeza. Novos repasses serão liberados em breve, à medida que as prefeituras concluam seus planos de trabalho e enviem para avaliação da Defesa Civil Nacional.
"O presidente Lula abriu crédito extraordinário de R$ 259 milhões para ações de proteção e defesa civil e que vão atender não só o Paraná, mas também outros estados afetados por desastres. Não faltarão recursos para que todas as cidades voltem à normalidade", garantiu Waldez Góes.
Segundo a Defesa Civil do Paraná, 12 mil pessoas permanecem desalojadas, 1,9 mil, desabrigadas e uma morreu. Mais de 20,7 mil casas foram danificadas e 20, destruídas em 154 municípios atingidos pelos eventos. A cidade que mais sofreu foi União da Vitória, localizada no extremo Sul do estado. O prefeito Bachir Abbas contabilizou os estragos e agradeceu ao apoio do MIDR.
“Desde o primeiro momento, a nossa população recebeu todo o apoio necessário do Governo Federal, do estado e dos parlamentares. Conseguimos o principal: dar dignidade para as pessoas que estão saindo das suas casas. Já foram liberados recursos e a gente vai conseguir passar por esse momento. Só temos a agradecer”, disse Abbas.
Reconhecimentos
Nesta terça-feira (31), o MIDR, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, em edição extra do Diário Oficial da União, o estado de calamidade pública em 14 municípios paranaenses e a situação de emergência em mais nove. Já nesta quarta (1º), foi autorizado o empenho e o repasse de cerca de R$ 2,1 milhões para União da Vitória.