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FERROVIA
Ministro quer acelerar extensão da Transnordestina até Pecém (CE)
Ministro Waldez Góes afirma que ferrovia tem importância estratégica para escoar produção e no abastecimento do Nordeste. (Foto: Márcio Pinheiro/MIDR)
Brasília (DF) – Para acelerar o aditivo de R$ 3,6 bilhões para a conclusão da extensão da ferrovia Transnordestina do município de Eliseu Martins, no Piauí, até Porto do Pecém, no Ceará, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, convocou, nesta terça-feira (17), uma reunião com representantes do Banco do Nordeste (BND), Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento (SAM) da Casa Civil. O custo total da obra é de aproximadamente R$ 7 bilhões.
A extensão da ferrovia de uma cidade para a outra, passando por Salgueiro, em Pernambuco, é de 1.209 km. A implantação de uma nova concessão ferroviária, com malha em bitola larga (1,60 m), também foi discutida na reunião.
“A ferrovia tem importância estratégica para escoar a produção e, também, no abastecimento do Nordeste. É uma obra muito importante para o desenvolvimento da região, que é prioridade do presidente Lula”, afirmou o ministro Waldez.
A obra está inserida na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo Pac), ressaltou o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares. “Buscamos acelerar mais essa grande entrega do Novo PAC para que o Nordeste possa contar com uma das ferrovias mais importantes para o desenvolvimento do Brasil”, destacou.
O Governo Federal estima geração de mais de quatro mil empregos no Ceará. A obra também vai melhorar a logística de transporte, promover integração regional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste. Além disso, será uma ferrovia estratégica para o transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério, principalmente para a exportação.
Participaram da reunião o presidente do BND, Paulo Câmara, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, o subchefe da SAM, Mauricio Muniz Barretto de Carvalho, e o secretário-adjunto da SAM, Fábio Coelho Barbosa.
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