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MIDR tem ajuda internacional para levantar prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul
O levantamento dos dados ocorre desde o dia 17 de maio a partir de um consórcio entre Cepal, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Brasília (DF) – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) conta com apoio internacional para levantar os danos causados pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. A quantificação dos prejuízos está sendo feita a partir da metodologia DaLA, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), sem custos para o Brasil. Após esse trabalho, será produzido um relatório final com a avaliação do cenário, servindo como base para a recuperação do estado gaúcho.
Em parceria com a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o levantamento dos dados ocorre desde o dia 17 de maio a partir de um consórcio entre Cepal, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. Para isso, mais de 20 consultores contratados seguem trabalhando no diagnóstico dos impactos do desastre no estado. Os especialistas selecionados atuaram em diversos desastres na América Latina.
“Esse relatório será um marco e servirá como base para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Para auxiliar os consultores, nós montamos um grupo de trabalho com foco em reunir os dados necessários para a produção do balanço final. Além disso, encaminhamos cerca de 60 ofícios para todos os órgãos federais que possam ter informações relevantes sobre o Rio Grande do Sul e, de alguma forma, ajudar no processo, inclusive com informações de antes, durante e após o desastre”, afirma o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff.
O relatório DaLA terá dois pontos principais. O primeiro é a estimativa dos danos setoriais, perdas e custos adicionais, que servirá como base para avaliar o impacto macroeconômico do desastre. O segundo se concentra em recomendações e estratégias para a reconstrução resiliente.
Metodologia DaLA
Desenvolvida em 1972 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a metodologia DaLA é a única disponível para analisar efeitos gerais negativos e impactos de desastres na economia e sociedade da região afetada.
A DaLA é uma metodologia flexível e pode ser facilmente adaptada de acordo com o tipo de desastre e a região onde ocorreu. A aplicação é realizada de acordo com a avalição das perdas e danos em setores, como habitação, transporte, educação, saúde, agropecuária, água e saneamento, energia, indústria, comércio e serviços. Vale ressaltar que um desastre causa danos diretos, perdas indiretas e efeitos macroeconômicos.
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