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MIDR coordena reunião com representantes do Mercosul para alinhar ações de resposta a ciclone
Brasília (DF) – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, coordenou, nesta sexta-feira (3), reunião extraordinária com representantes do Mercosul para alinhar ações de resposta em relação a um ciclone que deve atingir o Sul do Brasil e partes da Argentina, Uruguai e Paraguai até o próximo domingo (5).
Essa articulação está no escopo da Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Gestão Integral de Riscos e Desastres (RMAGIR), instância do Mercosul que trabalha com as questões de gestão de riscos e desastres. A reunião foi convocada pelo Brasil, que exerce atualmente a presidência pro-tempore do bloco.
Durante o encontro, foram discutidas ações de preparação a serem executadas pelos países, que compartilharam experiências, os prognósticos e quais sistemas de alerta possuem, demonstrando comprometimento e parceria para lidar com esse cenário de forma ativa.
“A reunião foi convocada pelo Brasil por causa das previsões de alto risco relacionado à formação de um ciclone extratropical e uma frente fria associada, que atuará na região”, informou o coordenador-geral de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr. “Esse fenômeno exerce influência nos quatro países e, por isso, devemos trabalhar de maneira articulada. O objetivo do encontro foi nivelar as informações de monitoramento e alerta que já estavam sendo produzidas pelas agências de todos os países e combinar ações de preparação junto à população, sejam de alerta ou de proteção, como a saída de comunidades de áreas em risco”, explicou.
Alerta
Conforme previamente alertado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um ciclone extratropical se formou em áreas da Argentina e do Brasil. Nesta sexta-feira, esse centro de baixa pressão já se desloca para o oceano, mantendo a previsão de rajadas intensas de vento, principalmente em áreas do litoral. Além disso, com o incremento de chuva registrado nas últimas 24 horas, espera-se aumento de níveis de rios em bacias da região, destacando-se o rio Uruguai.
Diante da previsão, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR opera com equipes de plantão para acompanhar o registro de qualquer ocorrência significativa na Região Sul do Brasil.
"Estamos atentos e acompanhando de perto a situação das chuvas intensas que têm atingido a região Sul nas últimas semanas. O Governo Federal está preparado para manter todo o suporte que tem dado aos estados, aos municípios e, principalmente, às pessoas afetadas, como tem feito até aqui em todos os estados que sofrem com desastres”, afirmou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
A Defesa Civil Nacional destaca a importância de que a população fique atenta às informações oficiais e adote medidas de autoproteção. Confira as principais recomendações:
Antes do desastre
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Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido e de fácil acesso
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Coloque móveis e utensílios em locais altos
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Desligue os aparelhos elétricos, o quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água
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Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas ou lamparinas devido ao risco de incêndio
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Se houver risco de deslizamentos na região onde você mora, fique atento a qualquer sinal de rachaduras no terreno ou nas paredes
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Cadastre-se para receber alertas. Envie um SMS para o número 40199, informando o CEP de sua residência
Durante o desastre
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Feche bem as portas e janelas
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Auxilie crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção próximas a você
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Evite contato com a água de alagamentos, pois pode estar contaminada e provocar doenças
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Nunca atravesse ruas alagadas, porque a força da água poderá arrastá-lo
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Não pare o carro perto de árvores ou postes, porque eles podem cair ou atrair raios
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Se houver qualquer sinal de movimentação no terreno, procure um local seguro
Após o desastre
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Se a chuva alagar sua casa, lave e desinfete o chão, paredes, objetos caseiros e roupas atingidas. Use luvas e botas ou sacos plásticos duplos nas mãos e pés
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Raspe toda a lama e retire o lixo do chão, das paredes, dos móveis e dos utensílios
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Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, porque podem estar contaminados
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Volte para casa durante a luz do dia
Para receber alertas por WhatsApp
Para ter acesso ao serviço de alertas de desastres, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou pelo link https://wa.me/556120344611 e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um simples "Oi". Após essa primeira interação, o usuário poderá compartilhar sua localização atual ou escolher qualquer outra do seu interesse e, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais.
Após o envio de qualquer mensagem pelo usuário, o robô encaminhará a pergunta se a pessoa deseja receber os alertas da Defesa Civil. Se sim, será disponibilizado no chatbot os termos de uso e política de privacidade, que regulamentam o projeto, e o pedido para o aceite do usuário.
Na sequência, será solicitado ao usuário que envie a localização que deseja receber os alertas. Podem ser cadastradas várias localizações diferentes, pensando nos lugares que frequenta, que deseja monitorar ou mesmo se for fazer alguma viagem.
São três diferentes possibilidades para o cadastro das localizações: a pessoa pode compartilhar a localização na mensagem (toque em Anexar > Localização); digitar o CEP e clicar em enviar ou, simplesmente, digitar o nome do município e enviar. Essas áreas de interesse podem ser editadas a qualquer momento.
Para receber alertas por SMS
A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS com o CEP do local onde mora, ou outro local de interesse, para o número 40199.
Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.
Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr ) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_ ).
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