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MIDR auxilia prefeituras gaúchas afetadas pelo ciclone nos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos
No sábado, ministro Waldez Góes (à direita) e outras autoridades sobrevoaram a região afetada pelo ciclone. (Foto: Lucas Leffa/Secom-PR)
Brasília (DF) – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, se reuniu, nesta segunda-feira (19), com o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, e prefeitos de municípios gaúchos afetados pelo ciclone que ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no estado e em Santa Catarina, na quinta-feira (15), para prestar auxílio na obtenção do reconhecimento federal de situação de emergência.
Nos próximos dias, os reconhecimentos devem ser publicados no Diário Oficial da União (DOU). A partir daí, as cidades estão aptas, com a apresentação dos planos de trabalho, a solicitar recursos do MIDR para atendimento à população afetada.
“É importante a sociedade e as autoridades locais saberem que, quando for necessário para ajudar na resposta humanitária, no restabelecimento e na reconstrução, o Governo Federal vai estar de mãos dadas com o governo do estado e dos municípios”, destaca o ministro Waldez Góes.
Desde sábado (17), três integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) estão na região para dar apoio a equipes de defesa civil local e prefeituras.
A ida do Gade ao Rio Grande do Sul tem como objetivo avaliar as necessidades de cada município, ajudar os agentes locais na solicitação de reconhecimento federal da situação de emergência e na elaboração dos planos de trabalho para liberação de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais, para que as cidades retomem a sua normalidade.
Nesta terça-feira (20), mais dois integrantes do Gade chegam ao Rio Grande do Sul para se integrarem à equipe para atendimento aos municípios atingidos pelo ciclone.
As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra. Foram afetadas 49 cidades gaúchas. São elas: Três Forquilhas, Itati, Torres, Tramandaí, Maquiné, Capão da Canoa, Xangri-lá, Santo Antônio da Patrulha, Caraá, Osório, Portão, Sapiranga, Dois Irmãos, Taquara, Parobé, Lindolfo Collor, Parobé, Ivoti, Estância Velha, Campo Bom, Esteio, Gravataí, Canoas, Guaíba, Porto Alegre, Caxias do Sul, Gramado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, São Vendelino, Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, São Sebastião do Caí, Montenegro, São Leopoldo, Venâncio Aires, Teutônia, Tupandi, Nova Pádua, Nova Petrópolis, São José do Hortêncio, Nova Bréscia, Santa Maria do Herval, Estrela, Imigrante, Canela, Três Cachoeiras, Salvador do Sul e Pareci Novo.
Já em Santa Catarina, foram 31 municípios: Biguaçu, São José, Balneário Rincão, Paulo Lopes, Garopaba, Florianópolis, Orleans, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Içara, Balneário Rincão, São João do Sul, Balneário Arroio do Silva, Meleiro, Palhoça, Praia Grande, São Francisco do Sul, Itapoá, Santa Rosa do Sul, Palhoça, Ermo, Jacinto Machado, Maracajá, Morro Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Timbé do Sul, Turvo, Passo de torres e Araranguá.
Apoio Federal
No sábado, os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobrevoaram, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as cidades gaúchas de Caraá, Maquiné e São Leopoldo, que estão entre as mais afetadas pelo ciclone.
Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios já baixou e as cidades que tiveram deslizamentos já estão recuperando esses locais.
A Defesa Civil Nacional está realizando monitoramento 24 horas e enviando alertas de riscos à população. A população atingida e que necessite de apoio deve seguir as instruções das autoridades locais. A recomendação é entrar em contato com a prefeitura ou com a defesa civil municipal, por meio do telefone 199.
Além do MIDR, o apoio aos municípios afetados inclui outras Pastas do Governo Federal. O Ministério da Defesa está presente com as Forças Armadas, em ações de apoio e resgate da população afetada. Já o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) vai enviar 4 mil cestas de alimentos para as famílias afetadas. Outros Ministérios, como os da Saúde, Direitos Humanos e da Cidadania e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, também fazem parte da ação.