MDR leva obras de segurança hídrica e moradias populares para Patos, na Paraíba

Patos (PB) – O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou, nesta quinta-feira (15), um investimento de mais de R$ 142 milhões em obras para o município de Patos, na Paraíba. Os recursos serão utilizados nas obras da Barragem Espinho Branco, que vai beneficiar cerca de 150 mil habitantes na região, e na continuidade das obras dos conjuntos habitacionais São Judas Tadeu I e II, que beneficiará 856 famílias de baixa renda.

“A determinação do presidente Jair Bolsonaro é não deixar faltar recursos para obras de segurança hídrica e de habitação”, destacou Marinho. O ministro ainda ressaltou que a segurança hídrica é uma questão estrutural na atuação do governo. “A emancipação do Nordeste passa especialmente pela questão hídrica. Isso fará com que a região, como dizem, deixe de ser um problema e se torne uma solução para o nosso país, puxando o crescimento e desenvolvimento”, completou.

A Barragem Espinho Branco, cujo convênio para repasse de recursos foi assinado nesta quinta-feira, terá um aporte de R$ 80 milhões – desses, R$ 40 milhões chegaram ao MDR por meio de emenda parlamentar do deputado Hugo Motta. O restante será desembolsado pelo Governo do Estado da Paraíba. Com comprimento total de cerca de 600 metros, a barragem vai inundar uma área de 1.140 hectares e garantir o abastecimento da região durante todo o ano.

Casa própria

Por sua vez, os residenciais São Judas Tadeu I e II, localizados no bairro Ana Leite, beneficiarão cerca de 3,4 mil moradores da cidade paraibana. Para isso, o Governo Federal vai investir R$ 62,4 milhões – enquanto o governo estadual fará um aporte de R$ 6 milhões. Além das moradias, os condomínios serão equipados com redes de água, esgoto, drenagem, energia elétrica e iluminação pública, pavimentação e urbanização.

Durante a cerimônia, Rogério Marinho lembrou que as obras em Patos (PB) fazem parte de um processo que o Ministério do Desenvolvimento Regional vem realizando para dar continuidade às ações de habitação. “Foram herdadas mais de 100 mil habitações cuja construção havia sido paralisada. Praticamente a metade dessas obras já foram retomadas. Isso demonstra o compromisso do governo com a política de desenvolvimento do país e de ataque ao déficit habitacional”, apontou.