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MDR debate importância de plano de emergência em caso de desastres naturais
O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MDR, Antonio Hiller, representa o Brasil na reunião (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) – O Governo Federal será representado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), desta segunda-feira (8) até a próxima quarta (10), na Reunião Regional: Plano de Emergências para a Proteção, Dignidade e Respeito das Pessoas Falecidas e seus Familiares, na cidade de Bogotá, capital da Colômbia, a convite do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O evento tem a intenção de proporcionar um espaço de troca de experiências e de debater a importância da criação e atualização de planos de emergência em casos de desastres naturais. Além do Brasil, outros nove países também participam das discussões - México, Honduras, Guatemala, Panamá, Venezuela, Cuba, Colômbia, Peru e Equador.
Entre os principais objetivos propostos pela reunião, está o compartilhamento de normativas e legislações existentes no cenário de um desastre com grande número de falecidos, a fim de assegurar que as medidas necessárias estejam em vigor para o tratamento adequado e digno dos mortos, a identificação deles e a entrega digna às famílias.
O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MDR, Antonio Hiller, é um dos participantes da reunião. Ele destacou o cuidado com todos que, de alguma forma, são atingidos por um desastre e importância dessa troca de experiências entre os países participantes.
“Temos a possibilidade de compartilhar experiências não só sobre o atendimento às vítimas fatais, mas também aos familiares dessas vítimas. Eles precisam de informações, precisam saber sobre as buscas pelas pessoas fatalmente atingidas pelos desastres, sobre o andamento da identificação dos corpos e sobre os processos burocráticos que envolvem os óbitos em desastres. O evento possibilita essa troca de experiências entre os países sobre como cada um tem se planejado e tem desenvolvido ações nesse sentido”, apontou Hiller.
Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), as Américas representam uma das regiões do mundo mais propensas a catástrofes naturais, como furacões, deslizamentos de terra e terremotos intensos, que deixam consequências humanitárias sem precedentes tanto para os sobreviventes, quanto para as vítimas fatais, cujos corpos, muitas vezes, não são recuperados.
Desastres que marcaram as Américas
Algumas das catástrofes naturais mais devastadoras da última década ocorreram em diferentes países do continente. As mais recentes foram o terremoto no Haiti, em 2021; o furacão Dorian, em 2018, nas Bahamas; a erupção do Vulcão de Fogo, em 2018, na Guatemala; um deslizamento de terras em 2017, em Mocoa, na Colômbia; e um terremoto em 2016, no Equador, entre outras.