Notícias
Governo Federal vai economizar R$ 10 milhões anuais ao concluir desocupação do edifício Telemundi II
Brasília – O Governo Federal concluiu, no início deste mês de dezembro, a desocupação do edifício Telemundi II, no Setor de Autarquias Sul (SAUS), em Brasília, proporcionando economia de aproximadamente R$ 10,6 milhões anuais aos cofres públicos. Até 2018, o prédio abrigava a equipe do antigo Ministério das Cidades e, a partir de 2 de janeiro do ano seguinte, passou a receber os funcionários do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Iniciada no dia 11 de março de 2019, a entrega do edifício foi intensificada neste ano, com o processo de desocupação dividido em quatro etapas. A primeira, realizada em maio, esvaziou dois pavimentos ocupados pela Secretaria Nacional de Habitação. Do mesmo modo, a segunda etapa, ocorrida em julho, também liberou dois andares utilizados pela Secretaria Nacional de Saneamento. Nos dois casos, os colaboradores foram realocados no edifício Celso Furtado, na Asa Norte.
Em setembro, na terceira parte do processo, foi finalizada a entrega definitiva de mais dois pavimentos, que eram ocupados pelas secretarias nacionais de Segurança Hídrica e de Mobilidade e Desenvolvimento Regional Urbano. Os funcionários também foram transferidos para o prédio na Asa Norte.
Já a quarta etapa, realizada em outubro, foi voltada para a desocupação dos andares restantes e, também, para o transporte do mobiliário e de documentos, inclusive, com a participação da Coordenação Geral de Tecnologia da Informação (CGTI). Todo material foi levado para a sede do MDR, na Esplanada dos Ministérios, e para o Edifício Celso Furtado. Outros bens estão em processo de doação ou sendo encaminhados para o depósito do ministério, no Setor Policial Sul, ou para outros órgãos, como a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Economia
O Governo Federal tinha despesas diretas e indiretas com a ocupação do Telemundi II. Os gastos diretos totalizavam R$ 4,8 milhões anuais com o pagamento de aluguel e IPTU. Vale destacar que, em abril de 2019, houve a renegociação do contrato de aluguel, reduzindo o valor de R$ 9,9 milhões para R$ 4,8 milhões por ano.
Já os gastos indiretos foram estimados em R$ 5,8 milhões, valor que considera os custos de manutenção do prédio, serviços de vigilância, energia elétrica, água, esgoto, limpeza e conservação. Houve ainda uma economia processual e administrativa, com a concentração das atividades em menor número de contratos.
A economia gerada com a devolução do edifício será reaplicada em projetos de modernização do parque tecnológico, assim como em projetos de capacitação. Além disso, ainda serão criados espaços de coworking na sede do MDR e no Edifício Celso Furtado, que ainda vai ganhar uma sala de amamentação e, possivelmente, uma lanchonete. A relocação de servidores para o prédio na Asa Norte não implicou aumento de despesas.
Outras ocupações
Atualmente, o Ministério do Desenvolvimento Regional, além de funcionar no bloco E da Esplanada dos Ministérios e no edifício Celso Furtado, também está instalado no Complexo da Agência Nacional de Águas, no Setor Policial Sul, onde funciona o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o depósito e o arquivo morto do MDR.