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Governo Federal entrega 600 moradias a famílias de baixa renda da cidade de São Paulo
A entrega dos Residenciais Forte do Ribeira A e Phobus A vai beneficiar cerca de 2,4 mil pessoas de baixa renda da capital paulista (Fotos: Dênio Simões/MDR)
Brasília (DF) – O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, nesta terça-feira (24), 600 apartamentos a famílias de baixa renda da cidade de São Paulo. Os Residenciais Forte do Ribeira A e Phobus A vão beneficiar cerca de 2,4 mil pessoas.
Presente à entrega das chaves, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, reforçou o compromisso federal de proporcionar moradia às populações mais vulneráveis. “Sabemos que esses apartamentos que estamos entregando hoje são muito mais do que concreto, muito mais do que cimento. O que temos aqui são sonhos realizados. É dignidade, respeito e cidadania à população”, afirmou Marinho.
O investimento federal no Residencial Phobus A e B – o módulo B será entregue futuramente – foi de R$ 57,6 milhões, dos quais R$ 42,8 milhões foram repassados desde 2019, o que corresponde a mais de 74% do valor. Houve ainda contrapartida de R$ 13,3 milhões do governo do estado. Já a prefeitura municipal contribuiu com R$ 6 milhões em contrapartida e com o terreno onde foi construído o empreendimento, no qual foram investidos R$ 14 milhões.
Já o aporte federal no Residencial Forte da Ribeira A e B – o segundo módulo também será inaugurado futuramente – foi de R$ 57,6 milhões, dos quais R$ 43,3 milhões foram repassados desde 2019, com contrapartida de R$ 13,2 milhões do governo estadual e R$ 6 milhões da prefeitura municipal. O terreno também foi cedido pela prefeitura, que investiu mais de R$ 6,4 milhões no local.
A autônoma Rafaela Barbosa dos Santos, de 32 anos, é uma das novas moradoras do Residencial Forte da Ribeira. Ela aguardava pela casa própria há sete anos. “É um sonho, uma realização. Foi uma luta grande por moradia, por a gente ser de baixa renda, de periferia, pobre. Fico sem palavras, é uma conquista muito grande”, comemorou.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, falou sobre a oportunidade de testemunhar a alegria das pessoas ao ter um lar para morar, graças à parceria entre os poderes. “O desafio habitacional é gigantesco. Hoje temos um exemplo muito bonito de um trabalho em conjunto dos Governos Federal, estadual e municipal. Estamos trabalhando com muita dedicação para atender o interesse da população”, comentou.
Os empreendimentos, que integram o Programa Casa Verde e Amarela, contam com pavimentação, drenagem, iluminação, rede de energia, água e esgoto. Além disso, os moradores terão à disposição salão comunitário, vagas de automóvel e bicicleta, quiosques com churrasqueira, guarita, pista de skate e playground.
Visita à Estação Bruno Covas
Durante a passagem por São Paulo, o ministro Rogério Marinho também conheceu a recém-inaugurada Estação Mendes-Vila Natal da Linha 9 – Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM), conhecida por Estação Bruno Covas. Entregue à população no último dia 10, a estação recebeu investimento do Governo Federal de R$ 180 milhões, de um total previsto de R$ 500 milhões.
Além disso, Marinho também visitou as obras da linha 9 de trens urbanos de São Paulo ( foto à direita ). “Serão mais 4,5 quilômetros de linha, ligando a Zona sul da capital a Osasco e beneficiando 800 mil pessoas. Ao todo, a obra custará R$ 980 milhões, somada a contrapartida local. Investimentos como esse, que melhoram as cidades e a qualidade de vida das pessoas, são prioridade para o governo Jair Bolsonaro”, afirmou o ministro.
Reunião com incorporadores
Ainda nesta terça-feira, o ministro Rogério Marinho e o secretário nacional de Habitação, Alfredo dos Santos, participaram de reunião com representantes da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
O ministro falou sobre o panorama do setor da Construção Civil sob o viés do Programa Casa Verde e Amarela. Ele ressaltou que a iniciativa federal, lançada em agosto de 2020, ataca o déficit habitacional em mais modalidades: regularização fundiária, melhoria de residências e locação social.
“É um programa muito maior e sistêmico do que somente financiar casa. Devemos anunciar em breve um programa de parcerias. Estamos buscando alternativas para diminuir a necessidade de aporte financeiro e melhorar a condição dos investimentos”, adiantou o ministro.
Além do tema habitação, Marinho também abordou o Programa Águas Brasileiras, voltado à revitalização de bacias hidrográficas. Ele citou o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que está permitindo a emancipação de populações de diversos estados do País.
“A segurança hídrica permite que a indústria se estabeleça, que a remuneração seja feita, que o comércio aconteça. Diminui a pressão sobre o sistema de saúde, porque se erradica doenças crônicas e históricas, diminui a mortalidade infantil. Você dá um impulso civilizatório numa região”, recordou o ministro.