Notícias
DEFESA CIVIL
G20: declaração ministerial sobre redução do risco de desastres está prevista para novembro
Para o secretário Wolnei Wolff, a declaração ministerial vai definir o caminho para uma cooperação mais intensa no enfrentamento dos desafios que afetam milhões de pessoas no mundo. (Divulgação MIDR)
Brasília (DF) – Com foco na declaração ministerial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e apoiado pelo Ministério das Cidades, a equipe da Defesa Civil Nacional se reuniu, nesta semana, com integrantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e embaixadas dos países membros do G20. O documento está em fase de elaboração e deverá ser formalizado no dia 1º de novembro durante o segundo encontro presencial do GTRRD em Belém, no Pará.
No encontro, as autoridades brasileiras enfatizaram a importância da presença dos representantes de cada nação. A assinatura da declaração é um passo crucial para o compromisso global de combater desafios de desastres naturais e mudanças climáticas.
Para o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, a declaração ministerial é um marco na agenda da resiliência e sustentabilidade, consolidando ações coordenadas para a redução do risco de desastres em escala global. "A presença física dos representantes dos países no evento de Belém será essencial para garantir a legitimidade e o comprometimento com as medidas que serão acordadas. Este é um momento histórico e a declaração ministerial definirá o caminho para uma cooperação mais intensa no enfrentamento dos desafios que afetam milhões de pessoas em todo o mundo", ressaltou o secretário.
Evento presencial
O próximo encontro presencial do GTRRD também foi pauta da reunião desta semana como forma de alinhar as expectativas quanto às contribuições dos países para o evento. A cidade de Belém é um símbolo da preservação ambiental e da importância da Amazônia nas discussões globais sobre a sustentabilidade e a resiliência climática. O primeiro encontro do Grupo de Trabalho ocorreu em julho deste ano no Rio de Janeiro.
Os países membros e convidados do G20 reafirmaram o compromisso de reforçar o convite para o evento aos representantes de cada Estado, destacando a importância de um diálogo de alto nível que resultará em ações concretas para enfrentar os desastres e promover um futuro mais seguro e sustentável.
Prioridades do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres
- Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
- Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
- Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
- Estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres;
- Recuperação, Reabilitação e Reconstrução em Caso de Desastres;
- Soluções baseadas na natureza.
Presidência do Brasil
Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.
A logomarca da presidência brasileira, com as cores das bandeiras dos países-membros, destaca o dinamismo e o multilateralismo com que o Brasil aborda as questões mundiais.
Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.
G20
O Grupo das vinte maiores economias do mundo, conhecido como G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, os países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.
Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha um papel importante nas grandes questões econômicas internacionais.
Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.
A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
Para saber mais sobre o G20, acesse o site G20 no Brasil 2024.
Outras notícias:
Waldez Góes debate estratégias de combate às queimadas e apoio à população de Rondônia
MIDR reconhece a situação de emergência em oito cidades
MIDR reconhece a situação de emergência em mais 10 cidades afetadas pela estiagem