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Furto de manta de revestimento causa interrupção de 24 horas das estações de bombeamento 1, 2 e 3 do Eixo Norte do PISF; operação já foi retomada
Divulgação/MIDR
Brasília (DF) – Um furto de uma manta de revestimento nos aquedutos de Logradouro e de Saco da Serra, em Pernambuco, entre as estações de bombeamento 1 e 2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), no domingo (16), causou a paralisação da estação por 24 horas. Desde terça-feira (18), porém, o bombeamento já funciona normalmente.
“Nesse caso do furto, foi feito boletim de ocorrência, porque o sistema de monitoramento flagrou a ação, e nós agimos rápido para evitar que o problema se tornasse ainda maior”, destaca o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), Oscálmi Porto.
Assim que a manta foi substituída, o bombeamento foi retomado. Sem a manta, elemento impermeável localizado na parte interna dos aquedutos, há perda de água, que pode causar problemas nas fundações das estruturas dos aquedutos e encontros dos canais, além de impossibilitar que seja mantidos os níveis adequados de operação nas estações de bombeamento.
Cuidados
Como essas ações são recorrentes, é importante que os moradores da região colaborem com a conservação das estruturas do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Esse zelo contribui em alguns fatores importantes para o dia a dia, como maior durabilidade das estruturas; a não falta de água; menores interrupções no abastecimento; menos gastos com recuperações/reparos e aumento da eficiência da operação federal e das operadoras estaduais.
Vale deixar claro que condutas inadequadas oferecem riscos à vida humana e podem ocasionar a interrupção do fornecimento de água. Dentre as condutas inadequadas, estão descarte de resíduos sólidos e outras fontes de contaminação nas margens dos canais e reservatórios; perfuração e depredação de placas de concreto ou outros componentes dos canais e demais estruturas; nadar nos canais e reservatórios; instalação de tubulações para desvios de água; acesso a canais e reservatórios para banho, pesca e outras práticas recreativas.
“Além disso, nossas equipes de campo fazem trabalho de conscientização da importância de preservação da obra em todos os sentidos, seja com placas de sinalização, com palestras nas escolas, entre outras ações. Uma infração pode causar problemas em comunidades que mais sofrem com a escassez hídrica”, acrescenta o diretor Oscálmi Porto.
Caso alguma dessas violações seja identificada, entre em contato com a ouvidoria do MIDR, por meio dos seguintes canais: sistema: Fala.BR, disponível na internet e que funciona 24 horas; telefone e WhatsApp: 61-2034-4444, ou e-mail: ouvidoria@mdr.gov.br.